Por que será que esse povo de série tem tantas dificuldades em contar as coisas aos amigos, heim? Está ali, na cara de todo mundo, que a melhor coisa a fazer é pedir ajuda, mas eles preferem ficar batendo cabeça e se colocando em riscos cada vez maiores ao invés de serem sinceros. Todos precisam de um analista, para dizer o mínimo.
Desta vez foi Hayley que acabou por se meter em confusão ao fazer um último servicinho para alguns antigos colegas ingleses no que parecia um simples roubo de informações e se tornou um atentado terrorista capaz de causar um apagão em Londres.
Hayley foi aquela personagem que a gente não entendeu direito porque veio, mas que acabou formando uma boa dupla com Alexis e até mesmo com Castle – em tempos que isso estava fazendo falta por conta da “separação” do casal principal – e passamos a gostar dela. Quando da revelação de seu envolvimento com o desaparecimento de Richard no passado, voltamos a desgostar, mas como ele aceitou suas desculpas, também aceitamos.
Depois disso o mínimo que se esperava era que ela confiasse nele em contrapartida, nele e em Beckett, mas ao invés disso ela tentou se virar sozinha e com isso quase acabou na cadeia, além de colocar a capitã em uma situação bem complicada de resolver. Mais uma vez a decisão de tornar Beckett capitã se mostra errada: uma coisa é ser uma detetive que mantém as coisas sem a capitã saber e assim ganha tempo para arrumar as coisas, agora a Beckett está na posição de capitã e esconde as coisas.
Aqui escondeu uma procurada pelo FBI por terrorismo, o quão grave é isso? Ela poderia ter entregue Hayley e então os detetives e Castle descobrir a verdade sobre o crime. A única razão de manter Hayley livre foi para a cena de confrontação entre ela e o seu antigo parceiro, mas eu dispensaria isso por um roteiro um pouco mais coerente.
Mas a cena final de Castle, Alexis, Hayley e o whiskey até que foi bem bonitinha.
P.S. A história do autógrafo da Martha: sem preço.
P.S. do P.S. Gente, sério, essa moto aí já havia sido citada alguma vez na série? Porque eu realmente não lembro.