Bom, ao que parece minha lua de mel com Elizabeth Keen chegou ao fim. Não foi súbito, os últimos episódios, desde sua redenção, vinham acontecendo aqueles minutos em que eu via a velha Liz mala de outros tempos. Pois neste episódio aqui a Liz mala ressurgiu das cinzas e minha vontade era tacar o controle remoto na cabeça dela.
Ela faz tanta questão de rebaixar Red, de lhe lembrar sempre que ele é um bandido e que ela preferiria não estar associada a ele. Ela diz que vai dar seu filho para a adoção por causa dele. Culpa dele dele dele dele.
Só que o projeto de marido dela rouba diamantes com a ex-parceira e ex-amante, acaba quase morto e ela nem pisca. O abraça, se preocupa e ainda decide que vai ficar com a criança. Coerência, não trabalhamos.
Liz, longe de Red, volta a ser a tola moça que conhecemos na primeira temporada, simples assim.
E ela nem tem noção do quanto ele pode estar colocando em risco por causa dela. Se antes a questão era o tal Fulcron e tudo o mais, nos últimos tempos Red tem sido movido pela tentativa de protegê-la e, ao que parece, Rostova – seja ela uma mulher, homem ou associação – resolveu que não vai deixar isso barato, como o quadro aberto por ele nos demonstra.
Red estava com a cabeça a prêmio, inclusive, e o Drexel do título seria o responsável por executar a tarefa da forma mais teatral possível.
Ao olhar o quadro eu só consegui pensar que, seja qual for o segredo dele, talvez seja o momento de revelá-lo para Keen, porque ela não saber pode ser o que a coloca em maior risco.
Músicas do Episódio
The Killing Season – Mark Lanegan Band
Dear Trouble – Correatown