Devo dizer que os amigos hackers de Sherlock sempre estarão entre as minhas pessoas preferidas: criativos e só dão bola para as coisas certas. Além disso, é interessante ver a relação deles, afinal quase sempre o Sherlock poderia se livrar do pagamento de algum modo, mas ele ainda prefere fazer o que eles pedem e manter a relação “saudável”, vamos dizer assim.
Só que isto foram apenas uns minutinhos do episódio, que escolheu trazer a improvável parceria de Sherlock e seu pai para resolver a questão da morte de várias pessoas depois que um atirador de elite ataca em Nova Iorque. Se foi interessante vê-los juntos, até porque Morland estava extremamente prestativo, eu confesso ter ficado com uma pulga atrás da orelha e senti falta de mais Joan no episódio.
A pulga em questão, inclusive, agora parece morar na minha orelha depois dos minutos finais do episódio e o enigmático diálogo de Morland e mais um dos caras com quem ele faz negócios e ameaça a vida – as duas coisas, em verdade, parecem comuns no dia a dia do milionário.
Falando do caso do atirador: quantas viradas em uma história são possíveis sem que a gente perca a atenção? Ao que parece três é um bom número: caso de eliminar a concorrência, marido se vingando pelo caso da esposa, que acaba sendo uma vingança de amante. Olha, dizer para vocês que eu não esperava isso acontecendo.
Assim como não fui capaz de pegar a forma que a arma entrou no prédio: um saco com tacos de golfe. É bom ver algo diferente da arma de plástico feita em impressora 3D que temos visto tanto nos últimos tempos.
P.S. Já que não deram um Emmy a John Noble por Fringe, podiam compensar agora porque ele, definitivamente, está merecendo.
Link Permanente
A história lembrou o roteiro do filme Jack Reacher, com o Tom Cruise.
E o pai do Sherlock, hein! Está aprontando, com certeza.