Mayim Bialik é neurocientista. Mayim Bialik é mãe. Mayim Bialik é a Amy em The Big Bang Theory – e foi a Blossom que muitos de nós assistimos no seriado de mesmo nome quando éramos crianças/adolescentes.
Mayim é vegana, defende os direitos dos animais, é judia e ativista do feminismo. Como muitas de nós ela é múltipla. E fascinante.
Comecei a segui-la no Instagram após sua entrada no elenco de TBBT – e agradeço todos os dias aos roteiristas da série ao terem, ao longo das últimas temporadas, dado espaço a três mulheres tão diferentes entre si que são amigas, que defendem coisas diferentes e que são lindas – e de lá pulei para seu site o Grook Nation.
No site Mayim fala dos assuntos que lhe são caros, então você vai encontrar um post em que ela fala o que pensa sobre Trump, outro sobre veganismo, outro com curiosidades sobre TBBT, um daqueles iguais aos antigos blogs sem assunto definido, tipo esse aqui. E posts e mais posts em que ela defende causas e pede ajuda. Confesso: fui me afeiçoando cada vez mais a Mayim a medida que a conhecia melhor.
Um dos últimos textos é Mayim é este aqui em que ela fala dos cinco livros que a marcaram, que estão ligados a pessoa que ela é.
Bom, como eu disse, estou aqui encantada com quem Mayim é, então abaixo listo os livros que ela indicou:
A História de B de Daniel Quinn – Mayim diz que este é um daqueles livros que algumas pessoas leem e ele simplesmente muda sua vida. E que ela achou fascinante como um mesmo livro conseguiu juntar tantas informações sobre a sociedade e ainda assim ser poético e entregar uma sensacional história como um romance deve entregar.
Sinopse o Padre Jared Osborne deve encontrar um pregador peripatético cuja mensagem radical está atraindo um número crescente de seguidores. O alvo da investigação de Osborne é um norte-americano conhecido por seus seguidores somente por B. Ele está revelando a história oculta do nosso planeta, redefinindo a decadência do homem e redesenhando o caminho da espiritualidade humana. Osborne é levado a penetrar no círculo mais íntimo de B. Ali, como discípulo eleito, ele logo se surpreende como um colaborador angustiado no desmantelamento de suas próprias convicções religiosas.
Franny e Zooey de JD Salinger – Salinger é um dos autores preferidos de Mayim, segundo ela por sua capacidade de contar histórias sobre pessoas interessantes, precoces e inteligentes lutando para entender um mundo que normalmente não faz sentido. Este livro seria um dos melhores exemplos da capacidade do autor de contar uma história e criar personagens.
Sinopse Em ‘Franny e Zooey’, J.D. Salinger apresenta um conto narrado por Buddy, membro da estranha família Glass. A obra mostra acontecimentos importantes nesta família excêntrica.
A História do Amor de Nicole Krauss – Mayim diz não gostar de bobas histórias de amor e que este livro não é uma boba história de amor. “É a história de duas vidas separadas que se ligam por causa de um amor imenso. Eu escolhi este livro como o livro-do-mês do meu clube no começo deste ano e eu não consigo explicar quão poderoso e bonito ele é. Ele é sobre um velho solitário e uma jovem excêntrica e questionadora e a jornada dos dois por uma misteriosa caixa de cartas que os coloca juntos. É fenomenal.”
Sinopse Neste romance, um jovem judeu polonês escreve um livro sobre o amor e a existência, mas é obrigado a deixá-lo para trás, junto com a paixão que o inspirou, quando a Polônia é tomada pelos nazistas. Décadas depois, o livro reaparece para unir personagens muito diferentes – Leo Gursky, um imigrante em Nova York; Litvinoff, um professor no Chile; Alma Singer, a filha de uma tradutora literária; Isaac Moritz, escritor americano. Em diferentes vozes, cada uma com seu ritmo e sintaxe, ‘A história do amor’ gira entre ritos de iniciação e acaso.
100 Anos de Solidão de Gabriel Garcia Marquez – “100 Anos de Solidão é uma realmente complicada e épica jornada. Marquez escreve um realismo mágico o que significa que ele ‘dobra noções de realismo’ enquanto mantém a história profundamente baseada na realidade. O livro conta a história de uma complicada família que representa os nativos da Colômbia de Marquez e que vivem suas vidas e amores e as tramas de suas vidas e amores repetidamente de novo e de novo durante um século.”
Sinopse Em ‘Cem anos de solidão’, Gabriel García Marquez narra a história da família Buendía, uma estirpe de solitários que habitam a mítica aldeia de Macondo. A narrativa desenvolve-se em torno de todos os membros dessa família, com a particularidade de que todas as gerações foram acompanhadas por Úrsula, uma personagem centenária e uma matriarca conhecida.
Out of The Depths de Rabbi Yisrael Meir Lau (não lançado em português)
Mayim: “Eu tenho lido muitos livros em minha vida e eu tenho lido muitos livros sobre a Segunda Guerra e sobre o Holocausto em particular. Eu posso seguramente dizer que esta é a mais inacreditável história sobre um garoto que tenha sobrevivido ao Holocausto. A frase ‘contra todas as probabilidades’ não chega nem a arranhar a superfície de como um ser humano, se é possível dizer que qualquer ser humano estava destinado a sobreviver a algo, sobreviveu a isto. Do tempo em que, como uma pequena criança, ele foi escondido por ser irmão em uma fronha de travesseiro para ficar seguro ao seus inúmeros encontros com a morte encontrando uma fonte de generosidade que se torna a salvação de uma alma incrivelmente importante, este livro ensina tanto sobre o que significa ser Judeu e o que significa ser caçado, o que te faz sobreviver e qual o papel que suas ações e sua fé podem ter na redenção”.
Eu fiquei muito curiosa de ler pelo menos três deles e vocês?
Link Permanente
Já li 100 anos de solidão há uns 30 anos (em outra vida). Simplesmente amei na época. Confesso que sempre tive preguiça de ler livros com longos parágrafos e comecei a pular partes dele, até descobrir que em uma página com um único parágrafo tinha tanta história que era impossível entender sem ler palavra por palavra. História maravilhosa. Fique com vontade de ler A história de B e o último, que ainda não tem em português.