NCIS: Déjà Vu (13×13)

Episódio com destaque para Bishop e direção de Rocky Carroll (o Vance). Imagino que algumas pessoas possam até ter torcido o nariz por conta da Bishop, mas todo mundo precisa concordar que Déjà Vu foi um ótimo episódio de Natal – nem que seja pela cena final com todo mundo dormindo na casa do Gibbs em frente a lareira.

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Eu, pelo menos adorei, mas, sim, conta o fato de que eu já gosto da Bishop e não achei nem um pouco sem noção a ideia de que ela resolveu escrever uma carta para o presidente Truman contando sobre o caso da noite, que fez com que ela reencontrasse antigos colegas da Segurança Nacional e, pior, descobrisse que um deles não somente era um traidor como capaz de matar outra colega.

Bishop falou sobre sua perda e sua recuperação da fé no “sistema”, falou da dificuldade de reviver o que aconteceu da primeira vez em que ela e seus colegas investigaram o tal grupo “Concubine” e da nova dificuldade de dessa vez ver corpos ao invés de fotos das meninas sequestradas. Era óbvio que Bishop se questionou mais de uma vez sobre a troca que fez, de sair de trás de uma mesa e ir para campo carregando uma arma.

O bom é que este caso e saber que ela podia contar com a equipe atual dela deve ter levado estes questionamentos para longe, afinal não somente ela está executando seu papel com honras como conta com os melhores parceiros que alguém poderia desejar. E acho que foram os vários momentos do episódio em que isto apareceu, não só na investigação, seja quando ela vê McGee e Tony juntos, o segundo enchendo o saco do primeiro por causa do sapateado, seja quando Palmer lhe confessa os medos que agora ele carrega por ser pai, seja quando Tony se convida para o seu apartamento.

Afinal você não chama ninguém para o seu apartamento, ou se oferece para dormir no seu, se não houver confiança.

E eu não esperava pela virada que a trama acabou por dar quando a morte da marinheira apareceu no primeiro bloco, seria fácil o roteiro desviar para “morte de testemunha importante”, ao invés disse o roteiro foi eficiente em nos mostrar outro caminho.

Ou seja, um episódio caprichado não só na trama principal, como nos pequenos detalhes da convivência.

P.S. Para quem curtiu a carta de Bishop aqui temos o melhor dela.

Escrito por Simone Miletic

Formada em contabilidade, sempre teve paixão pela palavra escrita, como leitora e escritora. Acabou virando blogueira.

Escreve sobre suas paixões, ainda que algumas venham e vão ao sabor do tempo. As que sempre ficam: cinema, literatura, séries e animais.

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