Alguém ainda lembra dos meus primeiros textos sobre Haven, quando a série era tão ruinzinha que eu conseguia escrever sobre os erros de continuidade que faziam Audrey aparecer com duas roupas diferentes na mesma cena? Alguma coisa naquela época me fez insistir na série apesar de tudo – e nem era para fazer graças com os meus textos como eu fazia com The Event – e fui recompensada com a melhora na segunda temporada e uma terceira e uma quarta temporadas muito boas.
A quinta temporada, anunciada como a última, foi dividida em duas partes e apesar de vários furos de roteiro – nosso Colorado Kid acabou de motivo da série existir se tornando um pequeno detalhe na trama de castigo que Audrey deveria sofrer pelo que fez em um mundo paralelo ao nosso – tem a difícil missão de amarrar pontas mantendo a gente feliz com isso.
Considerando que pelo caminho tivemos que aguentar a mala da Mara e uma fase deprimente ao extremo do Nathan, é bom mesmo eles fazerem uma bela amarração.
Bom, a parte final da temporada estreou por aqui no Syfy quarta passada e foi um alívio ver que Mara realmente nos deixou depois de Charlotte de alguma forma devolvê-la para dentro de Audrey, mas foi bem assustador ver todas as perturbações que Duke carregava por ele dominando a cidade. O pânico foi tão grande que facilitou bem a gente entender porque Dwight resolveu entregar a segurança da cidade aos guardiões.
Se milhares de perturbações não são o bastante para preocupar alguém, ao que parece alguém da cidade resolveu garantir que quem quer que pudesse ajudar a confusão diminuir, bem, não o vai: um assassino está a solta na cidade.
E se ninguém, com exceção de Duke, consegue sair da cidade, ao que parece a cidade sumiu do mundo, pelo menos é isso que podemos entender após um caminhoneiro dizer que nunca ouviu falar nela. Ou será que na verdade ela nunca existiu? A esta altura eu já não duvido de mais nada.
Sem sombra de dúvida foi um retorno e tanto, mas ainda rola um “medinho” do lado de cá de como vão resolver tanta coisa.