Ainda não consegui decidir se reclamo ou não desse episódio, gente. A Simone que entende que a série sofreu um “relançamento” gostou do ritmo do episódio, deu risada com algumas situações bem absurdas e não rejeitou de cara os novos médicos que surgiram na série.
Amei Meredith como professora e sua narração.
A Simone que assiste a esse negócio há 12 anos sempre se incomoda com a falta de coerência com que nossos personagens mais queridos são tratados.
Ou melhor, como uma de nossas personagens preferidas é tratada: Bailey.
A gente já xingou um monte esses roteiristas por causa da Bailey: de Nazi a médica de coração mole, nossa querida passou por tudo, teve muita crise e perdeu importância nas tramas principais. Quando a gente achava que ela ia encontrar de novo seu espaço, algum outro personagem lhe passava a rasteira porque sua trama era mais “legal”.
Então, com a escolha dela como a nova chefe você espera o que? Que ela brilhe e não que ela haja da forma mais estranha possível, jogando a todos numa cirurgia arriscadíssima sem tempo de preparação nenhuma.
Eu não conseguia reconhecer a Bailey ali, ainda que eu entendesse como normal ela dar umas pisadas na bola até se encontrar na nova função e fiquei um tanto decepcionada, afinal ela merecia um primeiro dia não perfeito, mas em que ela fosse reconhecida como uma ótima escolha para a função.
Bom, pelo menos o drama não foi em frente, ela respirou fundo, o Richard a ajudou a encontrar um meio do caminho e ela tem Meredith, o melhor braço direito que ela poderia querer.
E o lado romântico do episódio não foi muito melhor que isso: Callie falando e falando da nova namorada e de como Arizona vai gostar dela soou falso; Amelia confusa sobre o que Owen quer, ridículo. E nem vou falar da Kepner dando uma de “mártir sofredora” e de novo ignorando como o Jackson se sente porque, olha, quero dar na cara dessa guria.
A única coisa que nunca muda na série é a qualidade da trilha sonora, né?