Quem fica esperando por várias referências a Firefly quando descobre que o roteiro de Castle colocou o escritor e a policial em trajes de astronauta coloca a mão aqui!! É, ficamos um tanto frustrados, eu sei, mas pelo menos rolou uma referência a Doctor Who – meia referência, mas foi o que sobrou pra gente – já que a arma do crime acabou sendo uma chave de fenda quase sônica.
Eu estava bem curiosa sobre como é que a dupla acabaria investigando um crime em Marte quando veio a explicação sobre a simulação da vida no espaço bancada por um rapaz rico. Daí em diante eu vivi emoções conflitantes pensando em Acension, a minissérie que tratava de situação semelhante, e Numb3rs, que teve um episódio em que um computador com inteligência artificial era suspeito de um assassinato.
Só que a “pegada” do episódio foi bem mais leve que essas minhas duas lembranças, provavelmente porque os roteiristas queriam compensar a tensão da dupla de episódios anteriores, então sobrou Castle dando uma de “criança grande” e brincando de astronauta e mais tensão na casa da família Castle por conta do excesso de adultos dividindo o mesmo espaço.
A medida que a investigação avançava sobraram motivos para desconfiarmos da inteligência artificial enquanto a realidade era bem menos divertida que as várias teorias de nosso escritor favorito, mas a coisa foi bem mais simples que essa: a vítima era apenas chata demais para que os demais membros da equipe aguentassem imaginar conviver com ele em outro planeta e a inteligência artificial apenas fez o que era necessário para proteger a missão, ainda que isso significasse mentir.
Ou disfarçar a verdade.
E na casa dos Castle? Bem, parece que Martha vai procurar um cantinho para chamar de seu, desde que isso signifique uma criançada correndo pelo apartamento…
P.S. Castle se inscrevendo para Marte: óbvio. Beckett: ahhhh, não!
P.S. do P.S. Então Ryan é nosso projeto de Castle, mas prefere a vida em terra firme – como não rir da comparação em visitar a tia da esposa e o ambiente inóspito em Marte?