Vamos dividir este texto em duas partes: Norma e Norman.
Primeiro vocês precisam entender que eu sou uma tola e fiquei absolutamente enternecida – usei uma palavra linda, mas a verdade é que rolou o maior clima quente – com Norma recorrendo a Romero e este a acalmando e dizendo que ia ajudá-la.
Além disso, eu sou terrível e fico torcendo para que os dois corram dessa cidade amaldiçoada e fujam para o Havaí.
Ao invés disso eu fico vendo as coisas cada vez mais complicadas. Vejo Norma confiando naquele professor que faz com que todos os meus alarmes de encrenca disparem. Vejo Norma resolvendo enfrentar o chefe do crime da cidade com esperanças de que ela vá ter sucesso – e Brian diz que ela o pegou, mas eu não consigo acreditar nisso.
E a vejo surtando de vez quando Dylan conta sobre Caleb. Eu nem consigo imaginar o que Caleb realmente fez com ela, mas me doeu muito ela não conseguir ouvir o filho mais velho.
E a forma como ela deixou o motel foi só mais um pequeno detalhe no processo de enlouquecimento de Norman.
Que cada vez mais se vê conversando com a mãe que habita a sua mente, que se viu usando o vestido dela que ele mais gosta logo depois de descobrir que não falou com ela de verdade. Que teve “um último dia bom” como os doentes terminais, em que ele conseguiu ouvir Emma e ficar ao lado de Dylan antes de perder o controle ao ver sua mãe saindo com a mala.
Disso tudo ficam duas coisas: a Norma de sua mente lhe é mais simpática e carinhosa que a verdadeira, além dela não abandoná-lo. Então já o imagino dando cabo da original.
A segunda: não existe final feliz possível para o Dylan.
P.S. O avulso funcionário do Dylan sendo especialista em informátia. Só aqui.
P.S. do P.S. E a senha do wi-fi do motel? MOTHER
Link Permanente
Simone, eu estou achando que o professor é o mesmo doido caçador que fez a proposta pro Caleb. Não confio no professor e acredito que eles são a mesma pessoa. E que em algum momento o caminho do Caleb e da Norma vão se encontrar.