Só foi preciso esperar 19 episódios para realmente gostar de uma trama de The Blacklist como eu me empolgava na primeira temporada. O problema é que 19 são episódios demais, não é mesmo?
Como eu disse no meu texto anterior, eu acho que a ideia de uma série simplesmente focada nas artimanhas de Red seria muito melhor do que andamos vendo e esse episódio foi a prova disso: com Red a beira da morte após ter levado um tiro, vemos toda a estrutura que ele tem ao seu serviço quando chamada.
A Senhora Kaplan, ídola, convoca médicos, enfermeiros, equipamento, tem lugar aonde ele pode ser levado e uma maleta de US$ 500.000 para qualquer eventualidade. Isso sim é um plano de contingências!
Enquanto a Senhora Kaplan, Dumbe e até o Tom tentam manter o Red em segurança para sofrer a cirurgia e se recuperar, cabe a Liz correr atrás do cara que pode desvendar o Fulcro, que dá nome ao episódio e que acha que pode confiar no Red porque tentaram matá-lo – só gente boa.
Claro que eles seguraram a tensão o episódio todo, mesmos a gente sabendo que o Red não morre, porque, né, se não tiver o Spader o que resta?
Agora os caras da tal organização sabe que o Red tem o Fulcro, e cópias adicionais, e Liz sabe que coisa bem mais podre que o passado do Red. Ah, sim, e agora ela sabe que o líder da tal organização conheceu sua mãe. Junte isso, mais as fotos dela criança na casa do Red e o que ele disse sobre o Tom e, bem, cada dia mais perto de confirmarem que ela é filha dele.
Fico aqui pensando que deviam ter transformado esse episódio em dois, assim eu ia poder elogiar dois episódios em seguida.
Falando em episódios em seguida: hoje não tem inédito no Sony, beleza?
P.S. Senhra Kaplan, ídola! <3 <3 <3
