Dessa vez, Sleepy Hollow não só nos levou em uma viagem até a independência dos EUA, mas nos levou até a condenação de Jesus depois de Judas tê-lo entregue pelo valor de 30 moedas. 30 moedas capazes de despertar o mau que já mora dentro da pessoa.
Ou despertar a frustração? Confesso que nos casos na cidade eu vi mais a frustração se tornando raiva – fosse da moça que dedicou sua vida ao banco sem reconhecimento; do filho que fica ao lado do pai e não ouve um obrigada; de Jenny que queria ter sua mãe de volta – do que maldade mesmo. Alguém percebeu isso?
Porque pra mim isso faz toda a diferença. Ali ninguém estava sendo completamente mau – estilo o pomo da discórdia em The Librarians – mas cometendo ‘justiça com as próprias mãos’.
Bom, independentemente disso, o importante foi que, mesmo com Henry mudando de plano, Ich e Abbie foram capazes de entender seus planos e evitar o pior. Quer dizer, pelo menos com relação a esta moeda, porque a ideia de 29 outras perdidas por aí pode ser bem assustadora.
Além disso, toda a trama acabou nos trazendo Hawley, um pilantra do melhor tipo, aquele que tem o coração no lugar certo, apesar de sempre poder se desviar das regras em proveito próprio. E ele arrumou uma identidade pro Ich, gente. Muito amor por esse rapaz.
Até porque, com o capitão preso pelo contrato que assinou com o Henry sem ter lido as letras miúdas, toda ajuda é bem vinda.
Henry que de repente também luta contra sua própria humanidade. Eu posso não confiar em Katrina de tudo, assim como Abbie, mas talvez a ideia dela ficar por perto de Henry, tratando-o como filho, não seja de toda má.
P.S. Uai, cadê o Membros, gente?
P.S. do P.S. Ich assistindo a final de Glee: é amor. Mas, acima de tudo, ele mostrando que um cara do passado é muito mais tolerante que muita gente moderninha…