Falling Skies: Drawing Straws (4×10)

Conselho pra vida, mesmo extraterrestre: se for matar alguém, o faça antes de ensiná-lo a explodir coisas com a própria mente.

Falling Skies: Drawing Straws (4x10)

Tá, errei. Confesso que me precipitei ao desejar a morte dolorosa da Lexie. A menina é chata, uma verdadeira mala, mas ela ganhou serventia depois de começar a entender que a história não era bem como tinham lhe ensinado. E todo isso graças ao Ben que a seguiu.

O bom é quando a gente pode admitir os próprios erros porque o pessoal do outro lado finalmente nos mostrou a que vieram.

Porque agora finalmente os rebeldes tem uma chance real de acabar com a raça dos espheni e não é viajando para a lua que isso aconteceu, mas justamente porque Lexie tinha em si mais de humana que podíamos prever pelo que tinham nos mostrado.

Drawing Stars é, então, um episódio de virada: ao mesmo tempo que os humanos ganham nova força, os espheni ganham novo motivo para acabar com a raça deles depois de Lexie matar o próprio pai.

Gostei tanto da cena que revi.

Além disso, ele foi um episódio em que Tom acabou vocalizando o que muitos fãs já vinham dizendo há tempos: chega dessa história de pequenas batalhas, um monte de mortes e viver escondido de novo, passou da hora deles darem um jeito nos invasores ou morrerem tentando.

Outros momentos ótimos: a conversa de Pope e Weaver, pobre Pope desesperançado após perder a namorada e mostrando aquilo que já sabemos, ele tem mais pose de machão que nem liga pro que acontece do que qualquer outra coisa; Ben e Hal conversando, ainda que eu continue achando o Hal um mala eu já aceitei que é dele que a Maggie gosta, e Matt “fuçando” no beamer. Eu achei que o moleque ia acabar na lua sozinho.

Episódio final duplo a frente e não é que os roteiristas fizeram com que eu voltasse a ficar ansiosa pelo que virá?

Escrito por Simone Miletic

Formada em contabilidade, sempre teve paixão pela palavra escrita, como leitora e escritora. Acabou virando blogueira.

Escreve sobre suas paixões, ainda que algumas venham e vão ao sabor do tempo. As que sempre ficam: cinema, literatura, séries e animais.

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