Conselho pra vida, mesmo extraterrestre: se for matar alguém, o faça antes de ensiná-lo a explodir coisas com a própria mente.
Tá, errei. Confesso que me precipitei ao desejar a morte dolorosa da Lexie. A menina é chata, uma verdadeira mala, mas ela ganhou serventia depois de começar a entender que a história não era bem como tinham lhe ensinado. E todo isso graças ao Ben que a seguiu.
O bom é quando a gente pode admitir os próprios erros porque o pessoal do outro lado finalmente nos mostrou a que vieram.
Porque agora finalmente os rebeldes tem uma chance real de acabar com a raça dos espheni e não é viajando para a lua que isso aconteceu, mas justamente porque Lexie tinha em si mais de humana que podíamos prever pelo que tinham nos mostrado.
Drawing Stars é, então, um episódio de virada: ao mesmo tempo que os humanos ganham nova força, os espheni ganham novo motivo para acabar com a raça deles depois de Lexie matar o próprio pai.
Gostei tanto da cena que revi.
Além disso, ele foi um episódio em que Tom acabou vocalizando o que muitos fãs já vinham dizendo há tempos: chega dessa história de pequenas batalhas, um monte de mortes e viver escondido de novo, passou da hora deles darem um jeito nos invasores ou morrerem tentando.
Outros momentos ótimos: a conversa de Pope e Weaver, pobre Pope desesperançado após perder a namorada e mostrando aquilo que já sabemos, ele tem mais pose de machão que nem liga pro que acontece do que qualquer outra coisa; Ben e Hal conversando, ainda que eu continue achando o Hal um mala eu já aceitei que é dele que a Maggie gosta, e Matt “fuçando” no beamer. Eu achei que o moleque ia acabar na lua sozinho.
Episódio final duplo a frente e não é que os roteiristas fizeram com que eu voltasse a ficar ansiosa pelo que virá?