Reduzindo um tanto o ritmo, o que significou uma bem-vinda redução nos cortes abruptos de cena, a investigação do crime do aeroporto avança, ainda que Macedo não tenha conseguido as respostas que esperava ao visitar Oliveira na prisão em Fortaleza. Sim, Oliveira conhece os envolvidos e até poderia soltar o nome de Baroni, mas a questão é que ele simplesmente não sabia do que estava acontecendo a quilometros de sua atual moradia. Deu para perceber o tanto de decepção de Macedo de longe quando ele percebe saber mais que o bandido.
Sorte a dele que a dupla Libânio e Taborda – que já entrou para o hall de personagens queridos de todos, acredito eu – avançou bem na pista do tal Zé Cabelo. O único problema é que ao mesmo tempo em que descobrem qual funcionário do aeroporto havia sido comprado, esse mesmo funcionário acaba morto em frente a tal boate do recibo inocente encontrado por Macedo na cena do crime.
Joel era sem dúvida a melhor pista, até porque tinha todo o jeito de que abriria a boca na primeira ameaça de prisão ou promessa de liberdade. Com a morte dele o trio vai ter de voltar a se dedicar ao que tem em mãos e vai tirar água de pedra disso a não ser que algo novo aconteça – já esgotaram o testemunho do tal motorista e o recibo, sobram as balas que continuam incomodando Macedo.
Enquanto isso Baroni continua tentando amarrar todas as pontas soltas, mas pode ter cometido um grande erro ao colocar a arma no carro do tal bêbado. Pensem comigo: ele quer se livrar dela, mas acaba por colocá-la num local em que ela será encontrada mais rápido. Ao invés de incriminar o cara, que pode ter um álibi para a morte do Zé, ele pode apenas indicar que caminho está seguindo.
Pelo menos ele conseguiu convencer Celeste de que os tais passaportes não são realmente importantes, mas acabou soando estranho ele dizer que o que importa é somente ela depois dele fazer questão de dizer que não ia largar filho dele. Como a moça já sofreu seu tanto na vida ela prefere guardar o tal celular da discórdia mais um pouco, uma decisão inteligente.
E, solto como quem não quer nada no meio da trama, temos a jornalista cantando a bola para Macedo que o nome da sua mãe apareceu ligado a uma moto em uma das concessionárias do senador. Como a gente já sabe que Eduardo não presta e vimos o moço pedindo para sua mãe assinar uns papéis, bem, já sabemos que Macedo terá mais um motivo para quebrar a cara do “caçulinha”.
P.S. Adoro Macedo, mas Libânio é um verdadeiro achado! No momento em que ele responde “não trouxe dinheiro, chefe” foi daqueles em que você pensa: perfeito. Irônico, sarcástico, mas não caricato.
P.S. do P.S. Cara, Miltinho era muito burro! Até que demorou para acabar morrendo em alguma confusão. O tiro dentro do caminhão assustou até a mim.
P.S. do P.S. do P.S. Gostei bastante da esposa de Macedo e de sua filha. Vamos falar a verdade: não tinha como a menina ser menos petulante com um pai desse, tinha?
P.S. do P.S. do P.S. do P.S. Trilha sonora continua deliciosa!