Criminal Minds: The Caller (9×10)

Episódio pesado de Criminal Minds, daqueles que nos fazem questionar aonde foi parar a humanidade do assassino. Além da horrível sensação de impotência que nos domina quando a vítima é uma criança inocente.

Criminal Minds: The Caller (9x10)

Nós não podemos nos desesperar com a humanidade, desde que nós mesmos somos seres humanos.” – Albert Einstein.

Confesso que a impotência foi dupla aqui: ver o casal em desespero sincero, o pai sendo suspeito injustamente e depois encontrando o filho morto, o outro pai que perdeu seu filho 15 anos antes e que realmente era o único que entendia o que os dois passavam. Uma tristeza imensa me invadiu.

Por conta disso eu tenha perdido vários detalhes a investigação, talvez ela tenha sido apenas confusa até que a equipe conseguisse juntar os pedaços que ligavam o professor do garoto ao passado de uma prostituta brasileira, afinal foi preciso muito trabalho para conseguir juntar peças de crimes afastados por 15 anos e cuja a única similaridade era a procedência das mães das crianças sequestradas. Do outro lado, a pressa em salvar vidas, o ritmo das coisas, nos lembraram demais a urgência que algo assim tem na vida real.

Adequado, ainda que a gente não queira, que também não tenha sido um episódio com final feliz: quais as chances de salvar uma criança de um criminoso que se desconhece o passado, motivação, localização, quando ele está disposto a agir tão rápido?

P.S. Eu não consigo entender a dificuldade desse povo americano de: 1. colocar brasileiros fazendo papel de brasileiros, 2. não fazer um português horrível que parece tudo, menos português.

P.S. do P.S. Irônico, e um pouco mais assustador, que o pai tenha tido tantos cuidados com os amigos e costumes de seu filho e o criminoso tenha sido justamente um professor, alguém em que você tende a confiar.

P.S. do P.S. do P.S. Doug Savant esteve muito bem no papel, não é mesmo?

P.S. do P.S. do P.S. do P.S. Por um bom tempo eu não ouvirei um toque de telefone da mesma maneira.

Escrito por Simone Miletic

Formada em contabilidade, sempre teve paixão pela palavra escrita, como leitora e escritora. Acabou virando blogueira.

Escreve sobre suas paixões, ainda que algumas venham e vão ao sabor do tempo. As que sempre ficam: cinema, literatura, séries e animais.

5 Comentários


  1. Caríssima Simone e fãs de CM,

    Eu peço desculpas e licença para comentar sobre duas séries, neste espaço.

    Smallville está substituindo Chuck, no SBT, agora. Nem pergunte qual a temporada, por qEu desisti de assistir à Smallville, por que eu não suportava mais as dúvidas e dramas de Clarck Kent. Era um “chove-estia-chove”! Eu joguei a toalha!

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  2. Caríssima Simone e fãs de CM,

    Por favor, desconsiderem este primeiro comentário; foi uma barbeiragem minha. Peço desculpas mais uma vez por comentar sobre outras séries, neste espaço e, claro, pela barbeiragem.

    Eu já tinha desistido, há muito tempo, de Smallville, pela mais absoluta falta de paciência para aturar as crises existenciais de Clark Kent. Mas, agora, o SBT está passando a série de novo. Eu não sei qual é a temporada. Talvez nona, décima…Você acredita que Clarck continua a ter as mesmas dúvidas e os mesmos fricotes?! Tom Welling já está velho, é um homão, porém Clarck continua a ser o adolescente perdido da 1ª temporada! e que tom meloso a série ganhou! Eu desisti novamente!

    Agora, eu estou acompanhando CSI NY e redescobri a brilhante e carismática Sela Ward, que só vi uma única vez, quando eu era criança ou adolescente! Gary Sinise e Sela Ward, meus prediletos!

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  3. Simone

    eu também não entendo a dificuldade de se colocar/fazer personagens brasileiros …. seria muito melhor se eles mudassem então para portugueses ou mesmo espanhóis

    muito pesado o clima do episódio, cheguei mesmo acreditar que o menino fosse encontrado vivo mas não foi o que aconteceu

    sobre o pai que teve o filho morto também o ator eu gosto muito pois ele fez o Horace de Dra Quinn

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  4. Mais um episódio muito bom, mas muito pesado e triste. Quando a mãe inicialmente pergunta a Morgan se é verdade que tem mais chances de serem encontradas vivas nas 24 horas, já era o que eu tinha pensado e era o que esperava, nem me toquei que ali era a brecha justamente pra mostrar a “exceção”. Fiquei bem triste, mais ainda por aquele senhor na psiquiatria que já tinha perdido tudo e ainda tinha que aguentar aquela tortura psicológica da ligação, pqp né. 9 temporada caminhando pra ser a melhor de todas pra mim.

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