Episódio feijão com arroz de Blue Bloods: Danny e um caso intrigante, Frank salvando o dia, dessa vez de um grande amigo, Jamie com um caso simples do dia a dia, os demais fazendo ponta. Não que eu reclame, afinal os Reagans são gente da família.
Na verdade, achei que esse episódio me provou que Jamie tem seu lugar: ele funciona como policial quando ele é colocado como um policial realmente iniciante. Desses que patrulham ruas e pegam casos menores, mas não menos importantes. Talvez tenha sido por isso que eu peguei um pouco de birra dele na temporada passada quando o colocaram como agente infiltrado. Com aquela carinha de moleque não tem como me convencerem.
Mesmo aqui eles pecaram no exagero: como assim ele volta ao apartamento para questionar quem é o pai do menino? Quem é ele para isso?
Já o caso “de gente grande” do Danny se tornou maior ainda quando confirmaram que se tratava de um assassino em série, só faltava encontrar o que ligava os crimes e foi triste ver como culpado um homem que fez tanto pela justiça se desesperando com a morte próxima e se sentindo culpado por não ter colocado todos os que mereciam na cadeia a ponto de resolver matá-los – me fez lembrar, acreditem, de Lista de Schindler, quando Schindler começa a se culpar por não ter salvo mais um com seu broche ou com sua canetam etc. Pessoas que fizeram tanto, mas ainda assim consideram sua missão incompleta.
Em medida semelhante temos a aparição desse grande amigo de Frank que ao se aposentar sente que sua vida fica sem sentido, se funda na bebida e abandona a família. Pelo menos ele soube qual amigo procurar quando a esperança acabou e que bom que Frank localizou a ex-esposa e conseguiu ajudá-lo a recomeçar – só ajudá-lo, o resto é com ele mesmo.