Parenthood encerra sua quarta temporada com jeitão de series finale e eu fico assim dividida em sentimentos: eu gostei do episódio final? Sim, gostei. Eu quero ficar sem a série? Definitivamente não.
*Texto sobre episódio inédito no Brasil, cuidado, spoilers a frente.
As principais tramas da temporada acabaram do jeitinho que a gente queria: Julia e Joe tem agora uma família completa, depois de muitas tempestades e de muita vontade minha de bater em Victor; Ryan e Amber voltaram e são, sem sombra de dúvida, o casal mais fofo da televisão nesta temporada e eu não poderia comemorar mais por ela, que passou quatro anos de muitos erros e muito amadurecimento; Jasmine e Crosby estão esperando um novo bebê e ele não pediu desculpas pra sogra, exatamente, o que é uma conquista e tanto já que Jasmine pode ser a mais mandona; Sarah, bom, acabou sozinha e, Meu Deus, como ela merecia acabar assim mesmo depois de escolher Hank ao invés de Mark. Sério, o que ela estava pensando?
Se Ryan e Amber são o mais fofo casal, Sarah e Hank fomaram o mais estranho, nada a ver, falta de intimidade, casal já visto. Além disso, não dá pra imaginar um final diferente para alguém que continua agindo da mesma forma sempre, cometendo os mesmos erros, sem aprender com eles.
Só achei que Zeek e Camile andaram meio que esquecidos neste ano, principalmente Camile já que Zeek teve destaque com a trama do centro de veteranos, que nos trouxe Ryan. Vale destacar uma das cenas mais tocantes da temporada, então, com Camile apoiando Cristina como se fosse mãe desta – chorei horrores.
Cristina que foi a estrela da temporada. Monica Potter e Peter Krause simplesmente foram o show de Parenthood nesta temporada. A cada episódios os atores mostravam o quão são capazes, indo do drama tocante ao alívio cômico sem nenhuma escorregada.
Não é a primeira vez que um roteiro aborda o tema do câncer de mama e seu efeito sobre uma família, mas com certeza foi uma das melhores abordagens, eles conseguiram escapar do drama fácil, trataram de fatos complicados com delicadeza e nos brindaram com um final poético.
Poético e lindo como esse sorriso da Cristina. Sorriso de quem ganhou uma difícil batalha e conseguiu mais que isso: saiu fortalecida.