Fringe: Welcome To Westfield (04×12)

Aha, falei que era o mesmo universo com Peter apagado? A medida que ele se aproxima mais de Walter e Olívia ele vai quebrando as barreiras das lembranças dos dois e aproximando mais a realidade do ponto em que ele isso teria acontecido.

Claramente é isso que acontece quando Olívia cita a cidade de Edina (episódio da segunda temporada), ou quando Walter decide sair do laboratório. Olívia parece ser afetada de forma mais rápida pelo fenômeno, o que é percebido em seu olhar quando Peter fala da máquina e ela se toca que ele ainda planeja ir embora e que isso a deixa triste.

Agora, a pergunta é se Peter já percebeu isso também ou se acabou tão convencido de que era um outro universo que não verá esses pequenos detalhes.

Acho que de tudo neste episódio foi isso que mais mexeu comigo. Além das múltiplas séries lembradas a medida que o episódio se desenvolvia. Impossível não pensar em Arquivo X ou Happy Town ou mesmo, mais longinquamente, em Supernatural. E todo esse clima ajudou e muito para que o trio ficasse em uma sintonia ímpar, sem agentes externos para lembrá-los de como as coisas em teoria deviam ser.

É claro que também ficou uma curiosidade absurda sobre o que afinal Jones pretende ao colocar um pedaço de cada universo se sobrepondo – diga-se de passagem a ideia do DNA em dobro, da dupla irís, depois do homem com dois rostos, foram detalhes que reforçam a impressão de cuidado que eu sempre tenho dos roteiristas de Fringe, mesmo quando a audiência ajuda tão pouco.

E o Observador? Bem a distância no momento em que o avião cai – dupla referência: LOST ou o piloto de Fringe, no que vocês pensaram primeiro? – de maneira que não conseguimos definir qual deles esteve presente ali.

P.S. Que sensacional ver Walter citando umas das mais simples leis da física e ver o que acontece quando alguém resolve tentar quebrá-la.

P.S. do P.S. Walter declarando que não renovou sua carteira de motorista desde que deixou o sanatório: priceless!

P.S. do P.S. do P.S. Momento da piada sem graça: meu marido costuma falar, quando uma cidade é muito pequena, que na mesma placa em que se escreve bem vindo se escreve volte sempre. Westfield levou isso ao extremo.

Escrito por Simone Fernandes

Formada em contabilidade, sempre teve paixão pela palavra escrita, como leitora e escritora. Acabou virando blogueira.

Escreve sobre suas paixões, ainda que algumas venham e vão ao sabor do tempo. As que sempre ficam: cinema, literatura, séries e animais.

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