Pan Am: Pilot (01×01)

Antes de Pan Am estrear eu devia ser uma das pessoas mais ansiosas pela série: climão anos 60, foco em moças fofas que trabalhavam como aeromoças e um pouco de mistério da espionagem pós guerra (a tal Guerra Fria). Só que o piloto já mostrou sinais de vida curta, com uma audiência baixa, e os seguintes não apresentaram melhora, o que significou o cancelamento não anunciado oficialmente pela ABC, mas confirmado por uma de suas protagonistas, a atriz Karine Vanasse, em seu twitter.

Como tenho evitado novas dores ao coração eu acabei nem experimentando a série – algo que também garante a minha sanidade porque o número de séries acompanhadas já passou de 50 e a vida não está nada fácil.

Só que eu tenho meu lado bonzinho e resolvi que ia prestigiar a estréia da série no Canal Sony, afinal, ele cedia aos nossos apelos de não exibir as novas series apenas dubladas. Foi um voto de confiança mesmo.

O problema: adorei o piloto. Que que eu faço agora Seu Sílvio? Vou assistir aos 14 episódios já vendo o fim e desanimar ou vou me apaixonar de vez e me despedir ao estilo do que fiz com Studio 60? Bom, se quiserem descobrir é só acompanhar os textos por aqui já que não resisti.

No episódio piloto a viagem nos leva a conhecer quatro (cinco?) garotas que trabalham como aeromoças da grande empresa Pan Am: Colette, uma francesa forte e delicada (adoro isso), Laura, aquela que fugiu do casamento, Kate, a irmã ciumenta de Laura que tenta achar seu próprio caminho, e Maggie, a personagem de Christina Ricci, o grande nome do elenco. A quinta moça é Bridget Pierce que vemos em flashbacks que mostram sua relação com o piloto da nave seu envolvimento com a espionagem e que acaba de se demitir da companhia sem maiores explicações.

O foco é na vida dessas garotas, tanto que vemos Colette ter seu coração partido ao descobrir que o rapaz com quem estava saindo era casado, Laura tentando encontrar seu espaço de forma insegura, Kate assumindo o papel de espiã, mas existem momentos divertidos e um mistério (o tal desaparecimento de Bridget), ingredientes que costumam gerar belas histórias – olha eu me apaixonando e sofrendo.

Estranhamento Maggie é a que tem menos foco, funcionando mais como um elo entre os personagens. O pouco mostrado indica que ela é uma garota desafiadora, uma moça a frente de seu tempo.

Ah, ainda tivemos tempo de ver um avião da Pan Am ajudando refugiados quando da explosão da revolução em Cuba: pega pelo destino a tripulação acaba se envolvendo em uma aventura sem saber que estavam fazendo história.

P.S. Vocês viram que o Canal Sony me mandou a bolsa de viagem das aeromoças? Tô encantada, apaixonada, louca pra viajar e usar!! Eu por aí, vestido de bolinhas, sapatilha de lacinho e bolsa estilo anos 60.

P.S. do P.S. Sei que hoje o termo mais usado é comissária de bordo, mas naquele tempo elas eram aeromoças, então preferi adotar este ao invés daquele.

P.S. do P.S. do P.S. A próxima série do canal a estrear no mesmo formato de exibição, inédito legendado+reprise dublada, é Once Upon A Time, série fofa que traz contos de fadas pra vida real (com efeitos especiais toscos, é verdade). Lá em casa todo mundo é fã, mas Carol desanimou de continuar assistindo com a gente por conta da necessidade de ler as legendas. Então também parei de acompanhar na agenda de lá para curtir com ela a reprise dublada.

Escrito por Simone Miletic

Formada em contabilidade, sempre teve paixão pela palavra escrita, como leitora e escritora. Acabou virando blogueira.

Escreve sobre suas paixões, ainda que algumas venham e vão ao sabor do tempo. As que sempre ficam: cinema, literatura, séries e animais.

2 Comentários


  1. Adorei a série. Uma pena que foi cancelada. Meu personagem preferido ea Collette.

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