CSI: Brain Doe (12×07)

Brain Doe! A melhor expressão dos últimos tempos! Eu não sabia o nome do episódio quando eu comecei a assistir, então, quando soltam essa, eu não pude conter a risada e fiquei imaginando situações em que poderemos aplicar isso no futuro. Além do detalhe que, em seguida, em Grey’s a gente teve um coração na caixa e em House, neste temporada, tivemos um pulmão na caixa. O povo esbanjando criatividade!

Além de tanta criatividade, os roteiristas parecem ter ouvido as minhas preces e, mesmo quando começamos com mais de uma investigações, acabamos com um caso só, com as coisas se ligando. Como eu já disse antes, isso permite não só que a investigação corra sem pressa, como permite a equipe toda trabalhando junto, o que é um prazer de se ver atualmente.

Tá, isso não tira o mérito da gente já saber que a esposa estava de alguma forma envolvida na morte… Mas alguém aí tinha colocado as fichas no garoto? Eu não, então ponto pra eles. Na verdade, o bom foi que teve muito do Brass, com ele falando de sua relação com seu pai pela primeira vez e com ele admitindo com muita sabedoria que tem coisas que nós fazemos na vida que nos trazem sentimentos conflitantes… E que, por conta disso, os sentimentos nunca nos abandonam. O menino pode não ver isso agora e pode até ser que o pai dele realmente fosse maldoso com sua mãe, mas a lembrança do ele que fez nunca vai embora.

E, ainda no capítulo família, fomos apresentados ao filho de Russell. Lembram de eu falando sobre a normalidade dele? Pois eu continuo ficando feliz com a decisão de fazer dele um cara família, um cara que está ali para os seus… Nem que seja para falar para o filho que um é tanto estranho quanto o outro – na verdade esse foi o toque perfeito.

P.S. Começa a se desenhar a saída da Catherine. Achei engraçado o fato de terem colocado alguém como um grilo falante para que ele se ressentisse do rebaixamento, afinal, ela já tinha digerido isso. E, vamos combinar, ela foi uma péssima supervisora.

P.S. do P.S. Adoro quando o crime do episódio é jogado na nossa cara em meio a normalidade: um acidente infeliz de carro vira um cérebro em meio aos pneus. Excelente!

Escrito por Simone Miletic

Formada em contabilidade, sempre teve paixão pela palavra escrita, como leitora e escritora. Acabou virando blogueira.

Escreve sobre suas paixões, ainda que algumas venham e vão ao sabor do tempo. As que sempre ficam: cinema, literatura, séries e animais.

2 Comentários


  1. Também achei um ótimo episódio. E, realmente, comparar a normalidade de Russell com a “anormalidade”, por exemplo, do Brass (a relação com o pai que aparece aqui, o histórico problemático com a filha…) é muito interessante, pois do contrário parece que todo mundo no laboratório é loucão, heheheh!
    Também gosto desses inícios “estapafúrdios” de episódios!

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