Eu ia começar esse texto dizendo que Lee Scalon é um de meus personagens preferidos em Medium. Mas aí pensei melhor e concluí: eu adoro todos os persongens de Medium.
Eu adoro o fato de que eles são imperfeitos, eu adoro o fato deles me parecerem tão reais, eu adoro o fato de que eles me fazem pensar sobre o que eu faria, sobre como eu me sentiria passando por aquilo.
Este episódio começa com indícios claros de que o que está acontecendo com Ariel é por um motivo. Fica ainda mais evidente que a menina no telefone está relacionada com a segunda garota desaparecida. Tudo é óbvio, mas não menos interessante de ser acompanhado, ainda mais porque você realmente quer que o tal tio completamente pirado pague por tudo que vez e Rebeca saísse livre.
Quanto a isto não existe confusão moral ou sentimental. Por isso nenhum de nós se incomoda quando Devalos fala de pena de morte com ele para conseguir que ele contasse a verdade.
Então pulamos para toda a história de Lee.
Eu não consegui, de forma alguma, criticá-lo por deixar seu irmão morrer naquela noite. E não consegui, não firmemente como Allison, criticá-lo por nada do que ele fez neste episódio.
Eu não sei o quanto do comportamento de Lee é responsabilidade de seu irmão, eu não sei o quanto é a falta de sono, o quanto é a dificuldade de lidar com os fantasmas do seu passado – diferentes dos de Allison.
O que eu sei é que ele sempre foi um cara querendo fazer o certo e que talvez, dessa vez, Allison pudesse ter feito outra coisa, agido de outras forma, para que ele parasse e pensasse, ao invés de jogá-lo ainda mais para escanteio.
Eu torço sim para que ele saia livre, mas eu torço mesmo é para que os dois voltem a ser amigos.
P.S. Para não esquecer, ainda temos a excelente Bridge soltando o “Esta é a minha parte preferida, quando você diz algo tão idiota que ninguém sabe o que dizer. Vou sentir saudades disso.”