Clara: You two have chemistry
Lightman: There is a lot of chemistry in Chernobyl too.
Os melhores episódios de Lie To Me possuem um bom vilão, uma luta contra o relógio e algumas cenas de loucura de Cal Lightman. The Whole Truth não tem um bom vilão, mas uma ótima acusada que se revela inocente, e não tem um Cal mais louco que o usual, ele está bem sedutor no episódio, mas é ótimo. Sim, temos a luta contra o relógio, afinal, a mocinha (gostei de Melissa George neste papel, de verdade) poderia ser condenada mesmo sendo inocente.
Tim Roth na verdade deu um passeio nesse episódio: todas as grandes cenas são dele! Como não se divertir com ele sendo o mais louco dentro do tribunal, dizendo que até a juíza tinha problemas. Sim, é exagerada a demonstração de Cal de como ele consegue ler as pessoas, mas a gente assiste à Lie To Me por causa disso, por causa dele.
Outro detalhe que retorna ao seriado, mesmo que em quantidade reduzida, e que aguça nossa curiosidade: Gillian usando imagens reais ao treinar as testemunhas. Quem de nós depois de assistir a um episódio que fosse do seriado não saiu procurando por essas expressão, por essas atitudes? Eu particularmente gostei da tal história da garrafa de café também – mesmo sabendo que existia algo que Gillian tinha pego naquela atitude, em nenhum momento pensei no fato de que ele criava uma história.
De bônus temos bastante tempo de Zoe: sim, a química do casal é incrível. E é graças a isso que uma declaração como a que Cal fez no finalzinho – “dizer que parou de amar a pessoa que mais amou no mundo seria uma mentira” – não soa brega.