Brothers And Sisters: The Science Fair (04×12)

Sim, o finalzinho do episódio é o que vale destaque aqui. Mas não porque Nora pegou Simon no pulo e deu uma bela lição no cafajeste, mas porque eu imagino a tristeza que ela sentiu ao confirmar que ele só estava atrás dela por conta do dinheiro. Uma pena que nem Sarah ou Saul tenho olhado melhor para ela naquele momento.

Eu já desconfiava que isso aconteceria no momento em que ela chamou Simon para um almoço. Aqueles olhos dele não eram mais o de uma mulher apaixonada. E bato palmas para o desempenho de Sally Field: demonstrar essa mudança de sentimentos só com as expressões de seu rosto. Não, isso não é coisa para amadores.

Falando do resto do episódio: Amei Rebecca! Sim, ela perceber que algo podia estar errado com Justin-Mala a partir do trabalho de ciência de um menino foi coisa de quem realmente se importa. E vamos concordar que Justin-Mala não anda merecendo mesmo essa atenção toda, imaturo do jeito que é.

Sobre Sarah e Paige: trabalho de mãe não é fácil. Um dos motivos é porque seu “patrão” é a quem você dá ordens e, na maior parte das vezes, ele não fica nada feliz com isso. Na adolescência, na verdade, ele fica infeliz com isso boa parte do tempo.

Mas fico feliz que as duas tenham conseguido se entender ao final de tudo. Mais uma sobre ser mãe: a gente precisa aprender os limites e precisa aprender que nem sempre o problema é conosco.

Sobre Kevin e Scotty só posso parafrasear meu amigo marquinho: Scotty merece seu lugar no céu. Adoro Kevin, mas tem episódio em que tenho gana de matá-lo. E de forma dolorosa. No episódio em questão quis matá-lo por sua pose de “meus espermatozóides são melhores que os seus”. Acho que houve um exagero no roteiro aqui: melhor seria só abordar a competitividade de Kevin quando Scotty conta que três deles morreram.

Escrito por Simone Fernandes

Formada em contabilidade, sempre teve paixão pela palavra escrita, como leitora e escritora. Acabou virando blogueira.

Escreve sobre suas paixões, ainda que algumas venham e vão ao sabor do tempo. As que sempre ficam: cinema, literatura, séries e animais.

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