Não que eu não tenha gostado de Soul, achei um ótimo episódio no que se refere a fórmula de Cold Case que sempre vemos, mas, se ele é ótimo em relação a fórmula ele também peca no maior defeito de quando ela é aplicada: o culpado é o último de sua lista de suspeitos e é descoberto quando uma luz cai sobre os detetives durante o interrogatório do principal suspeito.
Não me entendam mal, gosto muito de Cold Case e acho terrível quando ele é criticado pelo formato que tem – a maior parte pessoal reclama que o crime é descoberto de forma mágica e que poderia ter sido descoberto anos antes, sendo que se tivesse acontecido nós nem teríamos o seriado, então nos poupem das reclamações e não assistam.
O que me deixa um pouco frustrada é quando a história tem reviravoltas demais apenas para justificar o suspeito eleito como culpado.
A despeito dessa chateação, Soul teve trilha sonora de primeira – aconselho a quem gostou a experimentar os CDs do BlueNote Records – e personagens com os quais consegui criar alguma empatia. De brinde, o meio irmão de Rush que surge.
A trilha sonora e os eventos relacionadas a morte serviram para Jeffreys falar sobre o soneto da Philadelphia e música negra de qualidade – adorei quando Ronde briga com Billy por ele trazer características da música dos Beatles para música que ele fazia e ele apenas responde que está pegando de volta.
Achei interessante ele buscando pela irmã e pelo passado do pai e, como sempre, fico na torcida por Rush, que é tão sozinha e infeliz quanto possível.
Para fechar o episódio ainda tivemos The Spinners com I´ll Be Around.
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Olá Simone
Também sou um fã do seriado Cold Cases. E este episódio foi principalmente interessante, pois a trilha sonora é fantástica.
Parabéns pelo trabalho.
Abs
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Obrigada Alex, sempre fui fã do seriado e acabo com as músicas que tocam no seriado no meu iPhone.