No Good at Saying Sorry é daqueles episódios que a gente não via esquecer, mas é também daqueles que você assiste duas vezes, porque tem tanta coisa acontecendo que algumas demoram mais a serem processadas. Algo que não precisa de segunda vez para ficar na memória foi a trilha sonora do episódio – Obrigada Mininova por um único arquivo.
Primeiro temos a ligação de Meredith com a menina que atirou em seu próprio pai. Eu confesso que primeiro tive a impressão de que a mãe havia atirado e estava colocando a culpa na filha porque ela sairia livre mais facilmente. Mas o apego de Meredith foi ainda maior por causa da presença de Tatcher no hospital para o pedido de desculpas.
É engraçado como Richard é pai de Meredith. E não só dela. A atitude de chamar a ela e Lexie em uma sala e fazê-las conversar com Tatcher foi bem coisa de pai, e de pai protetor. E, por mais que Lexie tenha ficado magoada com Tatcher nos últimos tempos, após a morte de sua mãe, precisamos considerar que ela, pelo menos, nunca foi abandonada. É claro que isso torna muito mais fácil a questão do perdão, ao contrário de Meredith.
Meredith que mais uma vez mostrou seu crescimento ao conversar de forma sincera com a mãe da menina e ao se demitir. Sabemos que, por mais que Derek tenha dado um chacoalhão em Richard e a própria Meredith tenha assumido certos erros a relação dos dois sempre será complicada. Ela é a filha que ele não teve.
Eu peguei bronca de Tatcher desde o dia em que ele deu um tapa no rosto de Meredith e acho difícil mesmo ver Lexie fazendo as pazes com ele e ainda apresentando Sloan para ele. Apesar disso, a cena acabou sendo significativa para o relacionamento destes dois – que eu adoro.
E a mãe de Izzie? Sério, eu não gosto da personagem – ou da atriz – mas com uma mãe daquela ela se saiu muito na vida. É complicada essa figura da mãe que na realidade é um eterno bebê precisando de atenção e carinho. Apesar de não concordar como as coisas acabaram sendo levadas por Izzie e pela mãe dela, reconheço que não havia muito a ser feito de maneira diferente ali.
Triste, mas esperado, saber que Izzie não está bem. A luta contra a doença é inglória e seria falso se fizessem de outra maneira só para poupar umas lágrimas.
Hunt e Cristina: adoro os dois, que funcionam maravilhosamente juntos, e ficarei realmente triste se eles não forem pelo menos indicados para algum prêmio – sei que já disse isso antes. Sim, a história de Hunt carregar uma droga não aprovada em seu carro como se fosse a coisa mais comum do mundo foi exagerada, mas a cena que aconteceu em decorrência disso, ele e Cristina finalmente conversando sobre o que sentem, poxa, valeu qualquer exagero.
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Lembro desse episódio, realmente muito bom e os futuros ainda melhor! 🙂
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A história de Izzie finalmente começou a me emocionar, já estava ficando cismada em não gostar da história, achei que estava rejeitando do mesmo jeito que rejeito o personagem.
Gostei muito da história da Meredith, se eu já gostava dela antes (sim, eu gostava!!), agora virei super fã!! E o casal Hunt e Cristina fecharam o episódio com chave de ouro!
Estou me preparando para o episódio de hoje!! 😉
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Oi Lourdes,
Eu sempre gostei da Meredith, até por ela sair do modelito protagonista bonitona e sofredora. Acho ela super bem constrída.
E só agora que eu fui me envolver com a história da Izzie, acho que o personagem não ajuda.
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É Si, acho que por isso fiquei fã do seu blog, pq vc não falava mal da Meredith!!! 🙂
Concordo que ela não tem mesmo o esteriótipo da protagonista bonitona e isso que me fazia torcer por ela. Outro que sou fã desde o primeiro episódio é o Karev, e totalmente sem arrependimento, ele cada dia está melhor e nem a chatinha da Izzie atrapalha o sucesso dele!!