Em Defesa da Infância

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Dia 18 de Maio é o Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes. A data foi escolhida em homenagem a pequena Araceli, menina de 08 anos que foi sequestrada, drogada, estuprada e morta no ano de 1973 no Espírito Santo. Infelizmente, como acontece muitas vezes em casos como esse, a sociedade silenciou sobre o crime, cometido por uma família influente da sociedade, e os culpados jamais foram punidos.

Já o dia 25 de Maio é o Dia Internacional das Crianças Desaparecidas, data do sequestro de um menino americano de apenas 06 anos, Etan Patz, jamais encontrado.

Acho que nada pode calar mais o coração humano do que o sofrimento das crianças, que simbolizam o que de melhor podemos criar. O problema é que o mesmo homem capaz de dar origem a tanta paz também é capaz dos maiores absurdos.

Nesta semana o Blog Diga Não À Erotização Infantil convida todos os blogs e sites amigos da criança a participarem da segunda blogagem coletiva “Em Defesa da Infância”. Acho a iniciativa extremamente válida, pois precisamos falar do assunto para termos a esperança de que casos tão absurdos como os aqui citados não mais ocorram ou que, se ocorrendo, os culpados sejam denunciados.

Devemos lembrar que as crianças são mais que indefesas, são influenciáveis e é papel de todos nós garantir que sua segurança e sua saúde, física e mental, sejam mantidas e respeitadas.

Como mãe pesquiso, leio, discuto constantemente assuntos relacionados ao tema e é triste constatar que tais crimes tornam-se cada vez mais comuns e que os criminosos usam todo o tipo de ferramenta para conseguir o seu intento – sabemos bem que a internet é uma delas.

É importante, além de se informar, observar, perguntar. Garantia que toda crianças esteja sendo assistida, que os crimes sejam denunciados e que os criminosos não fiquem impunes.

Leia este texto sobre a Prevenção e Denúncia do Abuso Infantil e este sobre como reconhecer e denunciar.

“A criança é o princípio sem fim. O fim da criança é o princípio do fim. Quando uma sociedade deixa matar as crianças é porque começou seu suicídio como sociedade. Quando não as ama é porque deixou de se reconhecer como humanidade.

Afinal, a criança é o que fui em mim e em meus filhos enquanto eu e humanidade. Ela, como princípio, é a promessa de tudo. É minha obra livre de mim.

Se não vejo na criança, uma criança, é porque alguém a violentou antes, e o que vejo é o que sobrou de tudo que lhe foi tirado. Diante dela, o mundo deveria parar para começar um novo encontro, porque a criança é o princípio sem fim e seu fim é o fim de todos nós.”

Herbert de Sousa (BETINHO) -Sociólogo

Escrito por Simone Fernandes

Formada em contabilidade, sempre teve paixão pela palavra escrita, como leitora e escritora. Acabou virando blogueira.

Escreve sobre suas paixões, ainda que algumas venham e vão ao sabor do tempo. As que sempre ficam: cinema, literatura, séries e animais.

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