Bones: The Bone That Blew (04×11)

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* Publicado, originalmente, em 03/01/2009

Em Bones, corpos quase sempre são encontrados pelas pessoas menos indicadas, não raro bêbadas demais, altas demais ou simplesmente mal intencionadas, como os dois rapazes desse episódio, loucos para fazer dinheiro cortando árvores protegidas por lei.

Olhando para o alto: pedaços de um ou mais corpos espalhados na copa. Ao que parecem foram soprados pelo vento, conforme indica o nome do episódio.

Mas a novidade do episódio é a mais nova contratação do Jeffersonian: Max Keenan é o novo professor/monitor das crianças que visitam o museu. O que cria um clima meio ruim com Brennan, totalmente sem motivo e olha que eu fiquei bem irritada com ela por causa disso.

Eu adoro Max Keenan! Sério, não imagino um bandido mais simpático, do qual eu goste mais, mesmo ele sendo um assassino e coisa e tal. Até entendo o que Sweets disse, que Brennan tem medo de que ele parta novamente, mas fico meio frustrada na maneira como Brennan reage à sua presença, ela é dada a extremos, eu sei.

Ela tenta de todos os modos parecer racional e dizer o quanto a presença de Max é inadequada, já que ele foi quase condenado, mas, ao final, ela entende a importância dele ficar por perto, mais do que para o filho de Booth, que é quem faz o pedido a ela para que ela aceite, mas para ela mesma.

Enquanto ela busca um modo de tirar o pai da jogada, a equipe tem bastante trabalho, já que o corpo queimado dificulta identificar a vítima e o modo como foi morta. Apenas através de um teste de DNA eles podem identificar a vítima como Calvin Warren, um ex-fuzileiro, que foi dispensado com honras três anos antes e sumiu desde então.

Em mais um momento Angela também é um gênio (daqueles que me irritam bem), ela usa uma foto na página da vítima no MySpace para descobrir seu endereço – a parte dela saber de cor os bairros da cidade que tem aquele tipo de arquitetura foi a pior – onde Brennan e Booth encontrar um cartão plástico que serve como chave, e Angela, de novo, é quem consegue identificar ao que ela dá acesso: Dupont Circle, uma das mais caras e prestigiadas escolas da cidade.

É Booth quem visita a escola, e fica em pânico imaginando se ele conseguirá dar o máximo em termos de educação ao seu filho. E Brennan não ajuda com seus comentários. Mas, no final, eu acho que ele tomou a decisão certa e Max pode realmente ajudar o garoto, bem mais do que a escola metida à besta.

Melhor momento Max e Booth: Max pergunta se Booth está dormindo com Brennan. Depois de ele negar veementemente Max questiona sobre a sexualidade do agente. Muito bom.

Booth também descobre que Calvin Warren trabalhava como babá para os filhos de alguns figurões. Inicialmente eles pensam que ele pode ter sido morto devido aos inimigos desses figurões, Richard King tem negócios relacionados a contratos de segurança, mas, de novo, a motivação do crime foi bem mais básica.

Se não é paixão é dinheiro. Parece que é sempre assim, mas, às vezes, a gente se surpreende. Elisabeth King, esposa de Richard, para quem Calvin trabalhava, confessa ter matado para não ver seu modo de vida ameaçada, em teoria, ou melhor, na cabeça dela, ela estava simplesmente protegendo sua família.

Mas Sweets não compra a confissão. Brennan também identifica que a morte foi causada por alguém mais baixo que ela. Desviando a investigação para as crianças, descobrem que a mais velha havia comprado um trabalho de escola e havia sido descoberta por Calvin, temendo por sua expulsão, Alexa atirou em Calvin e sua mãe queimou o corpo para encobrir a filha.

Sem dúvida alguma, Max é uma influência bem melhor para Parker do que essas crianças.

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Escrito por Simone Miletic

Formada em contabilidade, sempre teve paixão pela palavra escrita, como leitora e escritora. Acabou virando blogueira.

Escreve sobre suas paixões, ainda que algumas venham e vão ao sabor do tempo. As que sempre ficam: cinema, literatura, séries e animais.

2 Comentários


  1. É Si, a Brennan, tem horas que apela para a “ignorancia”, vamos assim dizer; Quem tirou o pai da cadeia foi ela…….então na opinião dela, ele não é assassino concorda?????????E não é só estudar em escola boa que faz o que a pessoa é no futuro….e sim amor,carinho e educação familiar……Coisas que ela não teve…….

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  2. Sim, a Angela enxerga coisas em dimensões paralelas que os humanos normais não enxergam!

    Sweets foi uma grata surpresa… o personagem é ótimo!!! Mas pq não continuaram com o antigo psicólogo do Booth??

    E apesar de tudo, entendo a relutância da Brennan em não querer que o pai trabalhasse no Jeffersonian. Ela não é capaz de explicar racionalmente o que sente, e parece mais egoísmo ainda. O desfecho pra situação é o pedido do Booth, que ameniza os sentimentos contraditórios dela… rsrs

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