Eleventh Hour: Savant (01×04)

Vou falar de Savant, pelo simples fato de que ao assistir Agro (01×03), peguei no sono. Numa boa, nem agüentei esperar pela segunda parte. Fui encontrar com os anjinhos logo após Hood falar que seria um pouco difícil uma garota que reprovou duas vezes em seguida em química acabar por envenenar toda a família.

Savant, pelo contrário, agarrou a minha atenção logo nos primeiros minutos. Sempre tive uma curiosidade absurda por tudo que se relaciona à mente humana e seus segredos. Talvez por isso um de meus personagens favoritos é Jerry Spenson (Boston Legal), que tanto me ensinou sobre pessoas com a Síndrome de Asperger.

O final ficou devendo um pouco, com os roteiristas optando por um clichê muito manjado: pais, que em desespero pelo futuro de seus filhos, não hesitam em usar outras pessoas como instrumentos de suas loucas ações.

A questão da noite era o desaparecimento e morte de garotos e garotas autistas. Em comum todas apresentaram, em determinada fase de sua vida, o mesmo resultado no exame tomográfico.

Gostei particularmente da maneira como Hood ia explicando, durante o episódio, sobre o funcionamento da mente das crianças autistas. A cena da mala, com Rachel entre atônita e interessada, em que Hood explica as diferenças entre a mente “normal”, de um autista e de um savant foi particularmente interessante (e engraçada). Eu ainda não conhecia muito sobre este tipo de mente.

Outra coisa que gostei muito foi da relação que Hood criou com Theresa, usando para isso as cores, letras e números que ela associava ao que se lembrava de seu seqüestro.

Escrito por Simone Miletic

Formada em contabilidade, sempre teve paixão pela palavra escrita, como leitora e escritora. Acabou virando blogueira.

Escreve sobre suas paixões, ainda que algumas venham e vão ao sabor do tempo. As que sempre ficam: cinema, literatura, séries e animais.

2 Comentários


  1. É impressionante como funciona a mente humana…..
    Essa série está me conquistando a cada episodio…….

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