NCIS: Shalom (4×01)

NCIS chega em sua quarta temporada mostrando que, sim, Gibbs é indipensável. E nada melhor que algo relacionado à Ziva para trazê-lo de volta, nem que seja por alguns poucos momentos.
Confesso que Shalom não foi o melhor episódios do seriado e, se comparado aos primeiros episódios das temporadas anteriores, ficou a desejar ou, quem sabe, minhas expectativas eram muito altas. Mas tudo bem, uma perseguição que envolva um Mini Cooper (meu carro dos sonhos), ainda mais um vermelho, é tudo de bom.

Ziva continua um perigo ao volante, em um farol uma moto com dois homens para a seu lado e ambos ficam lhe encarando. É fácil ser remetida à cena em que Kate reconhece Ari no fim da segunda temporada.

Mas para Ziva, a cena remete a um passado não tão distante, mas que parece ter vivido em outra vida. Um assassinato em nome do Mossad. Essa lembrança faz com que ela persiga a moto pelas ruas, acabando por presenciar uma explosão, confesso que não entendi bem como, em que agentes do FBI foram mortos.

Ziva acaba largando seu carro na cena do crime para perseguir um homem que ela acreditava já estar morto, também envolvido com o Mossad. Quando o perde de vista parte para a embaixada de Israel, a procura de ajuda.

Nos escritório do NCIS, a equipe ainda tenta entrar nos eixos com seu novo líder: Tony Dinozzo. Que se mostra tão moleque como sempre foi: incorporou para si os trejeitos de Gibbs, talvez a fim de ganhar mais segurança para liderar.

Abby criou uma dependência completa do novo líder, demonstrado em poucos minutos. Uma nova “novata” foi incorporada, e ela não poderia parecer encaixar menos na equipe. Ziva ainda não chegou para o trabalho e eles começam a se preocupar… Tá, todos de preocupam, mas Dinozzo acha que está tudo bem… Quando ele começa a se preocupar Jenny faz com que ele caia na real rapidamente.

O FBI está no NCIS e, agora, Ziva é suspeita de espionagem e assassinato. E ninguém pior do que o FBI para investigar o caso, afinal, eles não são as pessoas mais simpáticas do mundo ao NCIS, principalmente quanto à Dinozzo e McGee.

Os israelenses não ajudam Ziva, só tornam a história pior. Ziva vai ao lugar onde se sente segura: o porãod a casa de Gibbs, onde ela matou Ari. De lá liga para Abby e pede o telefone de Gibbs, fazendo Abby prometer que não contara ao resto da equipe e, é claro, que ela dá com a língua nos dentes.

Ziva liga para Gibbs com um desesperado pedido de socorro e, por mais que ele esteja louco da vida com a interrupção de sua aposentadoria, ele jamais diria um não para ela e pega o primeiro avião de volta para os Estados Unidos.

A cara não é das melhores, olhos injetados, barba por fazer, cara inchada… Dinozzo acha que ele depirocou de vez, mas um tapa na cabeça, um olhar de morte e ele entende que o velho Gibbs está lá, nada mudou.

A equipe se une para provar a inocência de Ziva, enquanto ela conduz sua investigação paralela com a ajuda de Gibbs, em busca do homem que ela acreditava morto, mais que isso, do qual ela acreditava ter participado do assassinato.

Seguindo as pistas ela e Gibbs quase acabam mortos em uma explosão, mas Gibbs mostra porque é tão necessário. A equipe do NCIS se divide entre enganar o FBI, tá, enganar não, atrasa-los um pouco, ganhar espaço, sabe como é, e achar quem quase mandou Gibbs pelos ares (ele realmente estava bravo).

Ziva, é claro, é a primeira a chegar ao local, não a tempo de salvar o israelense, morto por sua namorada. Ziva descobre que tudo não passa de uma armação para culpar Israel pelos crimes. Ela apanha bastante da palestina, mas bate mais.

Quando Gibbs, Dinozzo e McGee chegam ao local, ela conta o que descobriu, com a palestina caída no chão. Gibbs reclama de ser tarde demais, mas aí chega a supresa da noite: se alguém amadureceu no ano que se passou foi nossa querida israelense: ela tinha um gravador na cintura, motivo pelo qual deixou que a palestina lhe batesse um pouco, a ponto de criar segurança e lhe contar o que ela precisava saber.

Ziva: “Eu não sou mais simplesmente uma assassina. Agora eu sou ima investigadora.”

Gibbs pode sentir orgulho de verdade dessa garota. Mas não sobra muito tempo para elogios, apenas um bilhete de despedida para Jenny.