Agora sim, Boston Legal chega mais perto de mostrar porque é um seriado tão bom. O humor sarcástico, nem sempre politicamente correto, e os diálogos rápidos estão lá. Eles continuam não se levando a sério e temos novos personagens:
Denny: Bem, bem, bem. Se você é uma cliente, eu lhe atendo. Se não for, a proposta continua valendo (enquanto “apalpa” Claire Simms)!
Jeffrey: Nós somos os novos caras!
Denny: Oh, por favor, se vocês fossem os novos caras teriam aparecido na season premiere!
Jeffrey: Nós gostamos de fazer as pessoas esperarem.
Denny: Bem vindos à Boston Legal! Manda a música!
Denny Crane na velha forma, pena que apareceu pouco, e um novo sócio para a empresa, Jeffrey Coho, diretamente do escritório de New York, juntamente com Claire Simms, uma advogada associada. Ainda não decidi se gosto ou não de Claire, no começo ela me irritou bastante, depois até gostei dela. Como diria Alan: Ela é legal.
É claro que a chegada do novo sócio serve para enlouquecer Denise, ainda frustrada por não ser escolhida como sócia no lugar de Marlene, que deixou o elenco após o fim da segunda temporada. Shirley não deixa dúvidas: ela só não é boa o bastante ainda para o trabalho.
O principal caso da noite é o assassinato de uma juíza, o principal suspeito é um garoto, Scott Little, assistente da juíza com o qual ela tinha um caso. Ele diz ser inocente. Jeffrey Coho acaba ficando com o caso, como Claire não gosta de casos de assassinato, Denise vai auxiliá-lo. A interação entre os dois é super engraçada, ele chamando Denise de “Vá para o inferno!”, frase dita por ela logo no começo da reunião do staff, é ótimo.
Claire acaba dando suporte para Alan no caso de Clarice Bell, mulher demita que quer entrar com um processo contra a empresa que a despediu, alegando que eles se negaram a lhe dar a licença maternidade para mulheres que adotam. O problema é que Clarice na realidade é Clarence, homem tão tímido que usa de disfarces para enfrentar o mundo.
O caso é muito doido, mas não a altura de Alan Shore. Acho que eles acabaram deixando Alan e Denny de lado para mostrarem bastante os novos personagens… Talvez isso tenha sido o motivo de eu ficar meio irritada com eles.
Após a conversa com o chefe de Clarice, que aceita reempregá-lo desde que ele não use o banheiro feminino, Claire e Alan vão até sua casa. A cena acaba sendo meio forçada: enquanto Alan ainda usa o terno de um dia de trabalho, Claire usa uma bermuda com blusa e sapato alto (argh) e um boné do New York Ianques. A troca de roupa só serviu para um cara mexer com ela na rua por causa do boné, totalmente desnecessário.
Na casa de Clarice, quem abre a porta é seu irmão Clarence, que é ela mesma. Eles avisam sobre o que aconteceu e pedem um retorno.
Enquanto o caso de Jeffrey se enrosca quando o psicólogo do menino entrega uma fita em que o garoto diz que alguém lhe manda matar a juíza, pois eles estão em pecado, Clarice volta ao escritório para dizer que não aceita o acordo e Claire acaba tendo uma conversa sincera com ela, sobre ela não precisar se vestir como mulher para ser interessante. Ela convida Clarence para um cinema. Alan acaba ouvindo a conversa deles e acaba soltando o Claire é legal.
Ah, sem esquecer: Denny está sendo processado por sua quase namorada virtual, Jill, por tê-la chamado de anã em um restaurante cheio de pessoas.
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Ótimo episódio! Danny Crane e Jill foram sensacionais! E todas as estórias estavam bem contadas.