Pronto, agora já conhecemos todos os personagens e parte sua história. Já sabemos quem não é tão amigo e quem brilha mais, chega à hora de colocar o show para rodar e, surpresa: ele é tão bom quanto ficar olhando os bastidores!
O relógio da sala de Matt roda sem dó e vemos, pela primeira vez, ele e Danny acompanhando os ensaios. Para mim tudo parecia meio sem graça, meio desconexo. Comecei a achar que talvez o show feito por eles não fosse tão interessante quanto seus bastidores.
A luz acaba, o ensaio é paralisado. Um mal-humorado Matt segue para sua sala, tenho a impressão que esse negócio de fazer humor não é nada fácil e por isso sua constante cara de descontentamento.
Nos bastidores o buxixo da hora é o fato de dois funcionários da equipe andarem para lá e para cá com o resultado de um grupo de teste, esse povo que assiste o show em uma sala fechada e depois responde a um questionário, que decepciona alguns e enlouquece outros. Nos escritórios da emissora o buxixo é a prisão de Jordan por dirigir bêbada, a informação menos importante é o fato da prisão ter ocorrido muitos anos antes, virou a notícia da semana.
Os diálogos continuam rapidíssimos, e primorosos. As atuações ganham ritmo. Matthew Perry está arrasador. Até Amanda Peet, que não me convencia muito como uma presidente tão jovem, ganha espaço com mais charme.
Quando o questionário finalmente chega às mãos de Matt o que o incomoda é saber que parte do público considera o programa não patriótico. Danny o instiga ao dizer que espera que ele não seja covarde e tire as piadas contra o governo. O programa vira praticamente totalmente político. O diálogo dos dois, quando Danny fala que não sabe se Matt é um rapaz covarde ou uma garota covarde, se tornou um daqueles momentos inesquecíveis da televisão.
Outro momento perfeito é quando Jordan pede a Matt que faça uma piada dela. Matt: “Você é dentuça!” Danny explica que ela quer uma piada no show sobre o fato dela ter sido presa, Matt diz que não vai rolar… A preocupação de Jordan agora é se ela é ou não dentuça.
Como se ela já não estivesse encanada o bastante, ela fica sabendo de duas coisas que destruiriam a confiança de qualquer um: eles precisam segurar 90% da audiência da estréia para que ela mantenha seu cargo. E seu ex-marido vai lançar uma biografia contando coisas de um passado do qual ela não se orgulha muito.
O show entra no ar e, dessa vez, podemos ver trechos do mesmo, em estrutura igualzinha ao SNL, e nos divertimos com isso. Até o jornal está lá. O programa é um sucesso e as pessoas estão felizes por fazer parte disso.
Na festa após o programa Jorden fica grudada ao fax esperando pelos números da audiência e o resultado do grupo de teste: eles mantiveram 100% da audiência e todos adoraram o show… Bom, não todo ele, mas o quadro da diva italiana (ou algo do tipo) teve quatro pessoas gostando. Matt ganha a aposta e Jennie terá de vestir uma camiseta especial: Matt é meu herói (Frente) e Danny acha que Moliere é italiano (costas). Alguém me arruma uma dessas? De verdade!
Explicando para Jennie como funciona o grupo de testes Matt se toca que quem colocou a pergunta sobre patriotismo foi o próprio Danny. Ele parte para cima do amigo, jogando-o na areia. Mais um diálogo sensacional em que eles falam porque um pode mais que o outro. Depois Matt: “Agora você soque a minha cara, pois isso aqui está muito gay.”
Os dois saem andando como se nada tivesse acontecido.
Após ver a felicidade de todos, um melancólico Matt deixa a festa… Já me apaixonei por este personagem e sua eterna tristeza, nada forçada, nada escandalosa.
E, não podia faltar: QUE RAIOS ESSES AMERICANOS PENSAM DA VIDA??????
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Essa série é apaixonante. Me dá uma tristeza saber que só teve uma temporada. Malditos americanos. Foi bom ver o programa, não foi propriamente hilariante, mas também eu consigo rir muito pouco com SNL, mas dá pra reconhecer que este tem umas sacadas geniais, e o fictício Studio 60, mais sacadas geniais ainda. O quadro Ciência ou Demência é super interessante.
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Si, estou adorando sua review. sabe, como disse q meu sonho é ser escritor, eu fico me vendo no lugar de matt, a mesma coisa, um relacionamento complicado e uma vida pra seguir. sei la, essa serie é sensacional. e sua review tb. bjux
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Ameeei a review. To baixando Studio 60 (vou ver o espisódio 7 daqui a pouco) mas resolvi não resenhar no meu blog porque fiquei com medo da minha resenha não ficar “à altura” da série. To completamente apaixonada. E odeio os malditos americanos que preferiram CSI:Miami.(eu também gosot da série, mas não tanto quanto Studio)