Robert McCall (Denzel Washington) é um ex-agente da CIA que aproveitou uma oportunidade única – todo mundo ter certeza de que ele morreu na explosão de um carro – para recomeçar sua vida: ler todos os livros da lista 100 livros antes de morrer, ajudar os vizinhos, viver o luto da perda de sua esposa.
E tudo estaria bem se ele conseguisse resistir ao instinto de defender o que é certo e não mexessem com seus amigos.
Se você pensou em John Wick, você pensou certo. Eu pensei também em Skyfall quando terminei de assistir a Protetor 2, filme que a Sony Pictures lança nos cinemas brasileiros nesta quinta, dia 16 de agosto.
Claro que, com duas referências como estas, eu só posso dizer que AMEI o filme, que supera em violência e justiça seu antecessor: falamos aqui da vingança pessoal de alguém que não tem mais nada a perder. E não, você não precisa ter assistido ao primeiro para entender o segundo, só que ele está disponível na plataforma Netflix, então aproveite.
O Protetor 2 inicia sua história pouco tempo após os acontecimentos do primeiro filme. McCall agora trabalha como motorista de aplicativo, mantém uma rotina calma e sem glamour, quebrada eventualmente quando vê alguma injustiça sendo feita contra alguém que não pode se defender sozinho, mas garantindo que ele continue fora dos radares da polícia e forças especiais.
Seu único vínculo com o passado é a amizade mantida com Susan (Melissa Leo), única pessoa que sabe que ele sobreviveu e que conhece seu passado. Em sua nova vida, além dos livros, ele torna sua missão salvar o jovem Miles (Ashton Sanders) de um futuro no crime.
Não imagino uma escolha melhor que Denzel Washington para o papel do ex-agente calado e correto. Essa é a primeira vez que o ator aceita fazer uma sequência em sua carreira de mais de 40 anos e a explicação não é tão complicada: apesar de ser uma sequência, O Protetor 2 tem uma história própria, diferente do filme anterior; a história é muito mais pessoal e vemos os princípios que guiam o comportamento de McCall por um novo prisma.
Ainda assim, é a história que mais nos permite conectar com o personagem, com a dor que ainda sente pela perda de sua esposa, nos permite entender melhor sua escolha de sumir na multidão.
Uma grande história que ainda nos entrega as cenas de ação que esperamos de um filme assim – a sequência final do filme é de tirar o fôlego e é impossível segurar as reações quando o sangue pula na tela.
Uma história pessoal difícil, como o diretor classificou: uma história de voltar para casa e quase sempre voltar para casa é bem complicado.
A Columbia Pictures apresenta uma produção Escape Artists / Zhiv / Mace Neufeld, O Protetor 2 (The Equalizer 2). Estrelando Denzel Washington, Pedro Pascal, Ashton Sanders, com Bill Pullman e Melissa Leo. Dirigido por Antoine Fuqua. Produzido por Todd Black, Jason Blumenthal, Denzel Washington, Antoine Fuqua, Alex Siskin, Steve Tisch, Mace Neufeld, Tony Eldridge e Michael Sloan. Roteiro de Richard Wenk. Baseado na série televisiva criada por Michael Sloan e Richard Lindheim. Os produtores executivos são Molly Allen e David Bloomfield. O diretor de fotografia é Oliver Wood. A desenhista de produção é Naomi Shohan. O montador é Conrad Buff, ACE. A figurinista é Jenny Gering. A trilha é de Harry Gregson-Williams. O supervisor musical é Jabari Ali.