Supernatural: The Rising Son (13×02)

Não tenho como me segurar, preciso fazer a pergunta: onde estava Asmodeu este tempo todo em que Crowley, apenas uma demônio menor, nada aparentado com o grande Lúcifer, estava no trono do inferno? Talvez eu ainda esteja inconformada com a partida do nosso querido rei – até Dean pediu a Deus que o trouxesse de volta, não me critiquem -, mas eu simplesmente queria entender da onde ele surgiu de repente assim.

Ele estaria preso junto com a “moça má” que foi morta (adorei o Jack explicando isso)? Estou só aqui a procura de uma explicação plausível.

De qualquer forma, nosso novo “amigo” aparenta ser pior emenda que Lúcifer – algo que Crowley meio que tinha adiantado na temporada passada que poderia acontecer – carregando ainda mais ingratidão no coração. Se é que ele tem isso. Duvido que ele apenas queira cuidar das coisas até Lúcifer retornar, está mais com jeito de “eu agora mando nesse lugar todos”. Primeiro sinal disso é ele já correr tentar soltar as criaturas pelas quais ele já tinha levado bronca no passado.

Ou seja: quando Lúcifer voltar do “mundo invertido”, é provável vermos uma bela guerra entre os dois.

Sim, eu acho que ele volta. Junto com Mary. Ainda que eles tenham encontrado a versão alternativa de Michael e talvez isso dê uma atrasada nas coisas. Momento amarrando pontas: o estado em que a Terra está no “mundo invertido” em nenhum momento me fez pensar que Lúcifer estaria morto, o Lúcifer de lá. Só que depois, lembrando de que do lado de cá os irmãos tiveram uma trabalheira em evitar o final do mundo e coisa e tal, tem bastante lógica.

Agora falando do quanto este episódio foi importante para o desenvolvimento de Jack: o aparecimento de Donatello foi um ótimo toque, que serviu para os irmãos refletirem sobre algo que eu já havia dito. Lúcifer não era o mal no princípio, ele se tornou mal, principalmente conduzido pelo ciúme dos humanos. Sim, Donatello é menos crente que eu e Sam, ele acha que a natureza é mais forte, mas eu acho que sim, as coisas podem ser diferentes.

Assim, Jack não é mal e na verdade, por conta do que sua mãe fez e da presença de Castiel, ele neste momento é um bom garoto, apenas perdido. E que não controla muito bem seus poderes – segundo ponto importante da visita de Donatello: a confirmação de que ele será mais forte que seu pai – e que precisa de amigos.

Ele não questiona quando o falso Donatello lhe pede para libertar as tais criaturas, achando que está ajudando um profeta. E reage de forma “explosiva” quando Asmodeus resolve torturar seus amigos – e o mau príncipe também é bem covarde, desaparecendo quando percebe que o “sobrinho” está pronto para dar cabo dele.

Mas, sem sombra de dúvida, meu momento preferido é o do final do episódio. Jack tenta se ferir, agora assustado com o que é capaz de fazer e com a ideia de se tornar mau. A escolha de ser Dean a encontrá-lo não poderia ser melhor, assim como Dean dizer-lhe que, caso ele se torne mau, ele o matará. Não sei vocês, mas eu achei que essa declaração acabou dando segurança ao garoto.

P.S. Na verdade a dupla Dean e Jack acabou por dar alguns momentos leves ao episódio, quando Jack imitava Dean tentando aprender como agir.

 

Escrito por Simone Miletic

Formada em contabilidade, sempre teve paixão pela palavra escrita, como leitora e escritora. Acabou virando blogueira.

Escreve sobre suas paixões, ainda que algumas venham e vão ao sabor do tempo. As que sempre ficam: cinema, literatura, séries e animais.

Deixe uma resposta