A gente nem se recupera direito da quase morte do Slade e tem de conviver com a ideia de que ele estaria chefiando um esquema elaborado de tráfico de mulheres. Eu até poderia ter comprado essa ideia se:
- A coisa não tivesse sido corrida demais, com certeza era o tipo de trama que valia ser desenvolvida em dois ou três episódios – algo mais significativo que as escapadas de Slade que vimos em algumas ocasiões.
- Porque aquele capitão tinha MUITA CARA de cafajeste. A questão se tornou só quando Hornstack, Villa e Rosie iam descobrir a verdade.
Como a trama precisava de mais episódios, a investigação acabou meio aos trancos e barrancos para mim, deixando apenas cinco minutos para o verdadeiro culpado ser pego e para que se revelasse que os parceiros estavam trabalhando juntos ao final – e eu nem falei das coisas meio sem sentido como Rosie investigando o bafômetro muito antes de desconfiarem do capitão ou quando Villa faz perguntas ao Slade, os dois claramente escondendo algo, e sai como se nada estivesse acontecendo.
Acho que meu principal problema como episódio nem foi tentarem nos convencer que Slade poderia ser um bandido, mas a superficialidade com que o tema série foi tratado. Sem sombra de dúvida não foi a primeira série a tratar de algo assim em apenas quarenta minutos, mas talvez as escolhas do roteiro não tenham sido as melhores.
Finalmente, depois de doar um rim para Rosie, como assim o Slade não envolveu o trio em sua investigação? Não, não fui convencida pelo “tive medo que vocês caíssem comigo”, porque ele sabia que não conseguiria sozinho.
Agora, gente, qual é o problema do Marco? Cada dia suporto menos, affff, e esse negócio dele agora com o Rosie só piora as coisas. Não engoli de forma alguma que aquelas fotos todas era só porque ele queria estar mais próximo da irmã. Ou ele é louco de pedra ou está trabalhando para as pessoas erradas.