Tenho que admitir: minha curiosidade pela morte do antigo namorado de TMI conseguiu desviar minha atenção e eu não sofri tanto em ter de esperar até o final do episódio para saber que Slade está bem. Não perdemos nosso capitão, o que nos mostra que nem todos os roteiristas carregam o gene do sadismo dentro de si.
Claro que o roteiro nos lembrava de tempos em tempos o ocorrido, fosse pela forma como Rosie se comportava ou pela forma como Villa estava preocupada com ele.
Só que as coisas na pequena cidade de Marshwood estavam bem animadas e logo voltávamos a mergulhar no mistério: tinha gente trazendo bolo para a sala da prefeitura enquanto a equipe do Rosie descobria roubo de dinheiro na prefeitura e excesso de suspeitos para o envenenamento.
Não sei vocês, mas eu não conseguiria conviver bem com uma plantação de digitalis em plena praça – todo fã de série policial já tropeçou com alguma morte causada por ela, não é verdade?
Bom, entre tantas opções, eu estava com TODAS AS FICHAS na casinha do senhor Groves (primeiro porque eu já tenho birra com o ator desde a primeira temporada da velha Twin Peaks, segundo porque estava na cara que ele devia estar roubando a prefeitura) e me dei mal: não é que a doce namoradinha era a assassina? E ela foi capaz de injetar veneno nela mesma para tentar escapar de ser presa.
Isso é o que eu chamo de frieza a toda prova.
P.S. Que TMI e Pippy se entendam e casem de uma vez, eu não vou aguentar o drama delas terminando de novo.
P.S. do P.S. Assim como não vou aguentar Rosie doente, então é bom os roteiristas pararem com essas faltas de ar dele. Humpf.