Olha outro episódio querido que ficou para depois: Escape Plan. E sim, ele é querido porque eu gosto demais do Sebastian e o episódio foi dele.
E sim, eu sei que a coisa meio que fugiu do controle: por que esperar que o super bandido deixasse a cadeia? Não podiam simplesmente ter deixado o plano avançar o bastante para pegarem o resto do pessoal fora da cadeia sem que o bandido saísse de lá? A situação de esperarem pelo sinal serviu para de Sebastian tivesse a chance de enfrentar seus demônios, saber que é capaz e no final chamar a garçonete para sair, mas eu simplesmente não consigo imaginar o NCIS permitindo que as coisas fossem tão longe.
Do outro lado, achei uma ótima usarem o gosto de capacidade dele nos jogos virtuais como motivo para que ele fosse sequestrado – ainda que eu ache que Pride definitivamente poderia ter começado aquela ligação de aviso de uma outra forma e ter evitado o sequestro em primeiro lugar.
E ele se saiu bem, considerando o quanto ficou assustado no começo, meio sem controle e, principalmente, sem acreditar que seria capaz de fazer o que precisava. Conhecer Sylvia, na verdade, explicou boa parte das inadequações dele. E, talez porque foi Wendie Malick que a interpretou e eu adoro a atriz, no final eu gostei dela, apenas mais uma mãe tentando fazer de tudo para proteger seu filho.
Ahhh, finalmente a Gregorio não me irritou.
E que bom que ela está deixando de me irritar, não é verdade? Já que Course Correction serviu não só para que FBI pudesse colocar suas mãos no contador do tal cartel que me recuso a repetir o nome – e eu nem vou falar de todo o ridículo do roteiro tratar o Brasil como bairro da Colômbia, conosco falando espanhol, tendo cara de colombianos e com Gregorio falando o quanto é fácil colocar uma arma em um avião por aqui – e com isso praticamente encerrar a questão do NCIS local estar sob vigilância, mas também para nos dizer que Gregorio fica.
Fica porque no final das contas todo mundo, menos o Sebastian, já se acostumou com ela e porque o Pride adora ver as pessoas vencendo seus medos, enfrentando seus problemas e blablabla. Sim, o problema de Gregorio não era não gostar da New Orleans como ela disse logo em sua primeira aparição, mas o fato de que seu ex-marido roubou dinheiro da reconstrução da cidade após o Katrina e ela carregar certa culpa por conta de não ter visto que isso vinha.
Falando da queda do avião: quantas reviravoltas, não é verdade? Primeiro desconfiando do sub-tenente que apenas queria fazer as pazes com a filha, depois descobrem a CIA envolvida, finalmente descobrem que o acidente, no final das contas teve um sobrevivente, o tal contador. Fiquei pensando que o copiloto não deve ter recebido apenas dinheiro para fazer o que fez, afinal ele aceitou morrer para matar o contador, muito provavelmente o cartel tinha alguém da família dele nas mãos – faltou essa parte de entender a motivação do copiloto, não é verdade?