Bates Motel: Dark Paradise (5×01)

Um desavisado que tropeçasse neste episódio de Bates Motel sem saber do que se tratava poderia imaginar que, apesar de parecerem um tanto surtados, Norman e Norma são uma família feliz. Claro que depois que visse o corpo de Norma embalsamado no porão como se estivesse em um trono, bem, ele ia entender que a coisa é bastante diferente.

Essa linha tênue entre loucura e apenas mais uma “família estranha” sempre marcou a série, mas ao que parece nesta última temporada teremos cada vez menos a dúvida do que estamos realmente falando: no primeiro episódio tivemos a certeza de que Norman está perdido para sempre, vivendo em uma casa caindo aos pedaços, com tinta se desprendendo e sujeira, mas vendo-a perfeitamente; anotando em uma agenda seus apagões e tirando de seu bolso carteiras de outras pessoas, cujo destino sabemos muito bem qual foi.

A questão é que Norman, em sua aparente normalidade, não sabe mais o que é verdade e o que não é. Ainda que anote os apagões na agenda e desça ao porão para colocar a cabeça sobre o colo da mãe morta, ele não separa mais em sua mente o que é verdade e o que não é, ele ainda atribui tudo que é negativo à sua mãe super protetora e ciumenta, os diálogos com ela em sua mente ficam cada vez mais da vez mais elaborados.

Claro que isso também significa que a contagem de mortes deve subir e alguém deve começar a desconfiar de algo… Ou não, afinal um motel praticamente vazio depois do desvio da estrada pode ser facilmente ignorado.

P.S. Dylan e Emma tem uma bebê e estão felizes em Seattle. Fico aqui na torcida de que eles realmente se mantenham lá e sem contato, porque o contrário significará um final nada feliz.

P.S. do P.S. Que provavelmente será o final de Caleb e da simpática moça da loja de decorações…

P.S. do P.S. do P.S. Well, well, well, a gente sabia que Romero não ia desistir tão facilmente de pegar Norman, mas ele apenas deu de presente para o rapaz mais uma vítima para matar. E agora Norman sabe que foi ele que mandou o homem que tentou matá-lo.

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Os fãs pediram e o Escape 60, pioneiro em desenvolver salas de jogos presenciais no Brasil, trouxe de volta a sala inspirada na série Bates Motel, junto da estreia da quinta e última temporada da série no Canal Universal. O jogo está disponível desde 1º de julho, nas unidades Vila Olímpia, em São Paulo, e Copacabana, no Rio de Janeiro.

Eu, que não sou boba, aproveitei a chance de tentar novamente descobrir mais sobre o desaparecimento de uma pobre garota que se hospedou no Motel Bates e voltei ao Escape 60 na última semana com marido e filha a tiracolo.

O jogo, que já fez parte das salas temáticas do Escape 60 no ano passado, volta com o mesmo enredo e enigmas. Com o cenário do jogo totalmente inspirado na série, a história conta que os jogadores estão hospedados no Bates Motel, um pequeno hotel familiar localizado na cidadezinha de White Pine Bay. Diversos crimes vêm acontecendo na região e os participantes tornam-se, sem motivos, os principais suspeitos. A polícia está a caminho do hotel para prendê-los. Em 60 minutos, o grupo precisa provar sua inocência, por meio das pistas deixadas no quarto. Caso contrário, todos serão presos.

Fico muito feliz em dizer que, desta vez, consegui sair!!! TODOS COMEMORA!!!

A brincadeira é realmente deliciosa, ainda que demonstre que nem tudo que eu jurei ter aprendido com os muitos seriados investigativos que assisti, eu realmente aprendi. Por muito pouco não acabei presa pela polícia de White Pine Bay.

Os ingressos para as salas são vendidos exclusivamente pelo site www.escape60.com.br, via PagSeguro. Os participantes devem aceitar um termo com as regras do jogo, que também são passadas pelos colaboradores do Escape 60 no local. Em caso de necessidade, existe um botão de emergência, que abre a porta da sala antes dos 60 minutos de prazo.

 

Escrito por Simone Miletic

Formada em contabilidade, sempre teve paixão pela palavra escrita, como leitora e escritora. Acabou virando blogueira.

Escreve sobre suas paixões, ainda que algumas venham e vão ao sabor do tempo. As que sempre ficam: cinema, literatura, séries e animais.

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