No fundo todos nós preferiríamos ter um cirurgião que seja também um cara legal, que segure em sua mão e diga que tudo vai ficar bem, mas também é verdade que se tivéssemos que escolher, um cirurgião bom como o doutor Robeson. Ainda que ele seja o tipo de pessoa com quem eu prefira não ter nenhum relacionamento pessoal.
O problema é que depois que você sobrevive, mas algo deu muito muito errado, você gostaria muito de que o seu médica falasse com você, explicasse o que aconteceu. Se no caso de Erica, a mulher que nunca mais poderá ter filhos, isso resolveria sua dor? Não sei dizer, mas talvez tivesse poupado o processo contra o Robeson.
O que eu mais gostei foi que ao longo do “caminho para a defesa” em nenhum momento Bull tentou transformá-lo em santo ou mesmo justificar porque ele é um cara difícil desse jeito. Ele é o que é e eu nem ao menos sei se ele precisa de desculpas por isso, deve ser horrível conviver com ele, mas ele não é um cara ruim.
Ao invés disso tivemos novas lições sobre o método de Bull de escolher os jurados certos e como pelo menos melhorar um pouco a imagem de Robenson para estes – o que Robeson na verdade pode usar na vida pessoal dele e melhorar bastante sua relação com os colegas de trabalho.
E não dá para imaginar como esses quarenta minutos seriam bons só lendo a sinopse do episódio, não é verdade?