A primeira vez no elevador com Gibbs a gente nunca esquece. Ou pelo menos Torres não esquecerá. E nós já estávamos com saudades, não é verdade? Eu nem lembro da última vez em que o Gibbs teve uma conversa particular com um da equipe – e olha que a Bishop merecia uma depois daquele papelão todo com o ricaço terrorista.
Já no caso de Torres não foi bronca… Não foi exatamente um momento “sentimental” e Gibbs não admitiu em momento algum que já tenha feito o mesmo que o agente – no caso em questão Torres usou a arma do crime para incriminar o cara que cometeu o crime, algo que vimos em Shade of Blues na outra semana, não é verdade? -, mas ele pelo menos mostrou que entende porque Torres fez o que fez, tirar um cara muito ruim das ruas, e que não o critica por isso.
Do outro lado, Torres tem se mostrado mais cabeça dura do que qualquer um que passou por esse escritório e olha que a competição é das mais duras. Sim, foram anos trabalhando infiltrado, mas já passou da hora dele superar isso e entender que agora tem uma equipe e, principalmente, um chefe que está na briga com ele.
Falando de briga: eu ri demais do motoqueiro de quinta querendo encarar Gibbs. Sabe nada inocente.
Sobre o desfecho e a descoberta da Torres de que o cara que ajudou a mandar o bandido para a cadeia no passado, com a tal arma, era o novo líder do grupo? Olha, eu não tinha apostado todas as minhas fichas no rapaz ao longo do episódio, mas não foi uma virada surpreendente não. Talvez eu simplesmente não consiga acreditar na inocência pura de alguém que passou tanto tempo dentro de uma gangue como aquela.