Vamos admitir: todo o valor deste episódio está concentrado em seus cinco minutos finais. Tudo que aconteceu antes, o assassinato de uma moça e seu bebê, a descoberta de que a assassina era filha biológica de um assassino em série preso por Stone anos antes, o cuidado dos investigadores, a montagem do caso, a revelação de um ato errado de Laura, a defesa louca querendo justificar o assassinato como uma questão genética, nada disso teve o brilho de Stone destruindo Zacharaiah em seu próprio plano.
O arrogante Zacharaiah achando que poderia se livrar fácil da cadeia, escapar do fato de ter matado mais de dez mulheres, achando que tinha conseguido enganar a todos na justiça. Ele apenas esqueceu que a mentira funcionava para os dois lados: a filha dele assumindo o assassinato da última vítima dele em um testemunho de tribunal o inocentava automaticamente.
Mas também significava que ele não havia sido sincero em seu acordo, não havia dito a verdade, anulando-o e o despachando diretamente para o estado mais próximo com pena de morte.
Devo dizer que, mesmo que eu seja terminantemente contra a pena de morte, eu não me importaria de ver Stone dando tirando uma folga apenas para assistir à execução.
P.S. Eu realmente fiquei com pena da Laura quando a assistente social lhe negou a custódia. A terrível realidade de que mães, ainda que humanas, são proibidas de cometerem erros e que estes poderão e serão usados contra elas.
P.S. do P.S. Ainda não entendo essa história do “eu quero esse caso, agora ele é nosso” praticado pela Promotoria.