Criminal Minds: In the Dark (12×17)

Ao me preparar para escrever este texto eu tentei lembrar do episódio – acredito que eu assistia na quarta usando o NOW – e nada me vinha a mente. Quer dizer, eu lembrava do Luke indo conversar o Shaw na cadeia e de como eu não fui capaz de entender porque o agente do FBI conseguiria lhe ameaçar de alguma forma considerando que o cara já está na cadeia pelo resto da vida e lembrava do Reid e o rapaz que ele protegeu sendo ameaçados na lavanderia, mas nada além disso.

Lembrar do caso da noite foi bem difícil e só aconteceu depois de um pulinho no IMDB em que pude ler a sinopse do episódio. E algo me diz que esse esquecimento não está acontecendo somente comigo nesta fase de Criminal Minds. Na verdade acho que todos dividem comigo a torcida para que essa temporada acabe o quanto antes e a gente consiga ter esperança de que na próxima eles reencontrem o seu caminho.

“Vida, é claro, nunca consegue a atenção de ninguém. Morte sempre permanece interessante, nos segura, nos leva.” – Janet Malcolm

Bom, quando eu finalmente lembrei do que foi o caso da noite eu me perdoei totalmente pelo esquecimento. Vamos dizer assim que ver o pessoal da BAU mobilizado por um assassino que matava as pessoas enquanto dormia foi uma das coisas mais estranhas que eu já vi em meus anos de séries policiais.

Não sou psicóloga ou psiquiatra, mas essa história de um sonambulo atravessar a cidade, ir a casas de outras pessoas, matá-las sem nem ao menos uma esbarradinha no pufe em frente ao sofá foi demais para mim – se eu até poderia entender ele lembrar-se de lugares em que ele esteve quando criança, como explicar ele desviar dos móveis que os atuais moradores colocaram nas casas?

E, voltando a falar do Reid: continuo inconformada de um agente do FBI não condenado continuar sendo mantido na população comum da cadeia. E continuo não confiando nessa super amiga da Prentiss.

“Quão abençoadas são algumas pessoas cujas vidas não tem medo, pavores, cujo sono é abençoado quando a noite chega e não traz nada além de doces sonhos.” – Bram Stoker

P.S. Well, eu ficaria bem feliz se essa história da Garcia pegar no pé do Alvez fosse deixada de lado.

P.S. do P.S. Até porque aquele gatinho era a coisa mais fofa (eu lembrava do gatinho que o Alvez deu para a Garcia e não lembrava da trama do episódio, vejam vocês)!

Escrito por Simone Miletic

Formada em contabilidade, sempre teve paixão pela palavra escrita, como leitora e escritora. Acabou virando blogueira.

Escreve sobre suas paixões, ainda que algumas venham e vão ao sabor do tempo. As que sempre ficam: cinema, literatura, séries e animais.

1 comentário


  1. Concordo com você Simone, só lembrei do episódio depois de ler o seu. Infelizmente, existem vários outros que estão nessa mesma categoria

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