Bull: Unambiguous (1×03)

A mentira para ganhar fama. Se no passado isso já acontecia – quem assistiu a primeira temporada de Feud recentemente viu que a inimizade entre Joan Crawford e Bette Davies surgiu porque o estúdio queria fazer barulho para o lançamento de um filme e começou a soltar mentiras aos jornais – com o advento da internet as coisas ficaram mais fáceis.

Não ajuda nada o fato de que as pessoas não estão nem um pouco interessadas em realmente saber a verdade, estão mais preocupadas em dar opiniões sobre tudo, de preferência com 100% de certeza.

Ao que parece isso irrita ao Bull tanto quanto advogados e ele resolveu pegar um caso pelo qual ele nem vai receber: uma garota que, depois de ser estuprada, é apontada como assassina do rapaz que a violentou por um garota que tem um podcast de sucesso.

A trama acabou dando oportunidade para que Bull não somente mostrasse seu talento para conduzir a história e os juízes, mas também se passasse por um jornalista novato em busca de um furo de reportagem. Ninguém pode dizer que ele não é versátil.

E o episódio nos mostrou um pouco mais do passado de Benny, nos explicou porque ele deixou a promotoria (não aguentou condenar alguém que sabia inocente) e nos apresentou à dona de seu coração, Amanda. Quem mais está torcendo para que os dois se entendam?

Outra jogada ótima do episódio foi sua cena inicial, nos mostrando as pessoas obcecadas em ouvir o podcast das mais diversas maneiras.

Ah, também tive certeza que Reese era inocente desde o início e quando ela foi colocada para depor, enfrentando seus medos, ela me ganhou definitivamente. Sei que foi apenas um caso, mas não me importaria de vê-la novamente.

P.S. Bull é absorvido por cada caso que defende. Não será bonito vê-lo perder.

Escrito por Simone Fernandes

Formada em contabilidade, sempre teve paixão pela palavra escrita, como leitora e escritora. Acabou virando blogueira.

Escreve sobre suas paixões, ainda que algumas venham e vão ao sabor do tempo. As que sempre ficam: cinema, literatura, séries e animais.

2 Comentários


  1. Me deixa muito triste saber que uma mulher, no caso a Ellen – a filha do Eli de TGW – fazer um podcast contra outra mulher vítima de estupro.

    Além de ter visto no episódio passado a questão do preconceito, vimos aqui a incapacidade de mulheres se unirem em uma questão que nos afetam tanto, o estupro.

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    1. Nossa, comentário super pertinente o seu, Cleidoca! Com certeza é muito triste imaginar que uma mulher é capaz de fazer isso com outra apenas para ter audiência.

      (Fiquei triste pela escolha da atriz, eu a adorava em TGW, humpf)

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