“Algumas vezes boas coisas são destruídas para que coisas melhores possam acontecer.” – Marilyn Monroe
Impossível não achar que os roteiristas de Criminal Minds escolheram esta citação do final do episódio por conta das mudanças da série e não pelo caso que foi mostrado hoje. Ou alguém aí conseguiu ligar esta frase ao rapaz que foi abusado pelo pai e depois mata dezenas de garotas repetindo o que sofreu em cada uma delas?
Eu não consegui e, mesmo que eu tenha achado o caso intrigante a princípio, é impossível não achar que a série continua patinando.
Não é algo aparente demais, não é que a equipe não esteja funcionando, não é que os roteiros estejam ruins, é algo sutil, é aquela engrenagem que está rodando um tico mais devagar que as demais e acaba por prejudicar a velocidade de tudo. O impacto da saída de Hotch não foi superado e eu não sei quando será.
A birra de Garcia com Luke já deveria ter sido superada, a volta de Prentiss que, por mais que eu adore a personagem, não encaixa, a saída de Reid agora para cuidar da mãe, JJ e Rossi um tanto apagados e, não tendo nem digerido tudo isso, um novo agente chegando.
Da onde veio esse Stephen Walkers? Tá, o Rossi o conhece e talvez ele seja um ótimo agente, só acho mesmo que eles deveriam esperar a coisa voltar ao ritmo antes de mudar mais ainda.
De tudo isso a única coisa que me consola é que essa saída do Reid renda um pouco de cenas dele com a mãe, que eu adoro, e assim eu consiga me sentir um pouco mais em casa.