Chicago Med: Uncharted Territory (2×09)

Um menino que não saia de casa há séculos, mergulhado em calorias e no videogame, dois lutadores de famílias que se formaram rodeadas pelo ódio e uma mulher tentando conseguir uma difícil segunda chance. Estes foram os pacientes de Chicago Med em Uncharted Territory e desta vez eu realmente não encontrei nada que os conectasse.

Ainda assim o roteiro conseguiu manter a trama bastante concisa.

O menino do videogame acabou sendo atendido por Nathalie e desde o início do episódio eu fiquei com medo que ele fosse uma bomba relógio: diabetes, colesterol e não sei mais quais problemas iam surgindo momento a momento e a médica ali, firme na esperança. Mesmo quando descobriram o tumor no pulmão ela manteve-se firme.

Só que no fundo ela já sabia como as coisas eram mais complicadas, só isso explica a forma como ela reagiu ao saber que seu marido e Jeff tinham se afastado porque o interesse desse segundo não começou ontem… Ou ela estava nervosa ou apenas esse foi apenas mais um momento “Natalie fazendo bico” – e a gente sabe que ela é bem boa nisso.

De qualquer maneira fiquei triste quando o menino morreu. Por ele, pela vida que ele nunca teve nem chance de ver que podia ter.

Para contrabalançar fiquei feliz de ver o doutor Charles encontrando um motivo para dar uma segunda chance àquela paciente. Antes de conhecer a história do irmão dele, achei que o doutor estava pensando nele mesmo achando que a paciente não conseguiria se manter sóbria, saber não mudou o fato de eu ter ficado um tanto decepcionada com ele, me soava egoísta a forma como ele estava levando toda a história.

Eu não conseguia achar que ele apenas estava sendo racional, você percebia nele o incômodo – o que mostra o bom trabalho do ator – então fiquei sim feliz quando finalmente abriu mais os olhos, quando enxergou a outra variável da equação: a vontade dela de fazer diferente.

E se já ficamos triste e felizes, restou aos pacientes do doutor Choi mexerem com nosso coração… Quem sabe mostrar que podemos ter esperança.

Era fácil imaginar um final muito mais trágico quando os dois lutadores entraram naquele hospital, imaginar um guerra de famílias, imaginar irmãos ou pais se vingando. Ao invés disso fica aquela cena do pai do menino muçulmano estendendo a mão ao rapaz que realmente não queria que as coisas acabassem daquele jeito.

Eu não sei vocês, mas eu realmente acho esses negócios de luta a coisa mais idiota do mundo. Não me conformo por garotos se envolverem nisso, não me conformo com a audiência que eles conseguem.

P.S. Para que esse chefe da emergência, gente? Achei um acréscimo desnecessário.

P.S. do P.S. Ainda posso ter esperanças dessa gravidez da April ser uma dramalhão ou já perdi esse barco?

P.S. do P.S. do P.S. E o doutor Charle e sua filha? Nem dá mais para chamar de relação a esta altura do campeonato…

Escrito por Simone Fernandes

Formada em contabilidade, sempre teve paixão pela palavra escrita, como leitora e escritora. Acabou virando blogueira.

Escreve sobre suas paixões, ainda que algumas venham e vão ao sabor do tempo. As que sempre ficam: cinema, literatura, séries e animais.

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