Chicago Med: Win Loss (2×02)

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A medicina pode ser a profissão  mais solitária do mundo, ainda que você divida o seu dia a dia, longo dia a dia, com pelo menos uma dezena de pessoas. Ela é solitária porque existem muitas perdas, muitas mesmo, e porque nem todos os salvamentos conseguem apagar isso ou alguns ainda não conseguem nos deixar tão felizes como gostaríamos de ficar.

Win Loss foi sobre isso, o nome já disse tudo, ao colocar os casos de Natalie e Rhodes lado a lado, uma criança precisando desesperadamente de um transplante, outra podendo ser a doadora caso não fosse salva. Mas ela foi. Natalie não desistiu, como prometeu que não desistiria, e conseguiu o feito de pensar em botulismo pro conta das marcas de grama nas pernas dos irmãos da pequena bebê. Olha, tenho que reconhecer que foi uma sacada e tanto essa, viu?

Na verdade, se no episódio passado eu disse que afastá-la do Ruivo tinha o deixado menos chato, parece que a reciproca é verdadeira e eu até consegui chamá-la pelo nome no parágrafo de cima. Pode ser o afastamento, o novo namorado, já que as coisas parecem que vão continuar, mas a questão é que ela se saiu bem hoje.

Já Reese, mesmo quando é chata, eu gosto. A moça está analisando todo mundo que passa pela sua frente e eu acho que isso deve ser normal mesmo, até a gente quando começa a entender melhor de um assunto se sente um especialista e fica louco para espalhar sabedoria, não é? Ela ganharia pontos extras se explicasse para a April que ela simplesmente está sendo chata – será que a chatice migrou de personagem, foi isso?

Bom, vale a Reese lembrar que de perto ninguém é normal, uns menos que outros.

Por exemplo Choi e seu diário: se um dia ele for encontrado pela polícia, capaz acharem que ele é um assassino em série. Achei um tanto deprimente, mas quem sou eu para ensinar alguém como superar suas dores. Ah, eu sou aquela que falaria para ela tomar uma bebida com o Rhodes. Ou arrumar um cachorro.

 

Escrito por Simone Fernandes

Formada em contabilidade, sempre teve paixão pela palavra escrita, como leitora e escritora. Acabou virando blogueira.

Escreve sobre suas paixões, ainda que algumas venham e vão ao sabor do tempo. As que sempre ficam: cinema, literatura, séries e animais.

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