Rosewood: Pilot (1×01)

Vocês tem uma chance só para acertar o motivo pelo qual eu dei uma chance para Rosewood na semana passada. Já sabem? Hummm, acham que é só porque esse é mais um procedural policial e eu sou apaixonada por procedurais policiais – a própria badge bunny?

Erraram. Tá, esse é um grande motivo, mas o primeiro tem nome e sobrenome e está meio gordinho na verdade: Anthony Michael Hall.

Acabei de revelar minha idade, não é mesmo? Clube do Cinco, Gatinhas e Gatões, Mulher Nota Mil e The Dead Zone, meu passado com Anthony é antigo e acho uma pena que ele só participe do piloto desta série – coisa que eu só descobri agora olhando no IMDB.

Sorte de Rosewood que eu tenha gostado dele e esteja disposta a assistir a mais episódios antes de decidir se nosso relacionamento vai para frente. E da mãe dele. E da irmã dele. Bom, gostei deles todos e do fato de estarmos no sol de Miami… Tá, o fato de que a série se passada em Miami não é exatamente algo que me empolga muito, mas se está ensolarado, tudo bem.

Ainda tenho dúvidas com relação ao que sinto pela Annalise e pela dupla Rosewood e Annalise, mas, assim como Miami, darei tempo ao tempo.

Para quem não viu: Rosewood é um House de Miami. Médico patologista, charmoso, de boa família e que sofre horrores por causa de uma doença – eu não vou contar o que é, afinal eu estou aqui falando com quem não viu, mas que é tremendamente bom no que faz. Ele é o melhor, o que parece dar desculpas para que ele nem sempre seja o cara mais legal ou para que ele seja bem intrometido.

Neste primeiro episódio ele acaba se envolvendo na investigação de um acidente a pedido de sua mãe, mas ele acaba se revelando um assassinato e existe toda uma trama de tráfico por trás disso. Em meio a investigação ele vai esbarrar, repetida e diferentes vezes, na nova detetive da cidade, recém chegada.

Entre os dois brigando bastante e a evidente atração que tem um pelo outro, Rosewood vai ter muitos momentos de iluminação, vendo pistas em lugares em que nenhuma de nós veria, mas é Annalise que vai derrubar uns bandidos e garantir que o certo seja feito.

Clichê? Bom, se você se irrita com clichês, esta série não é para você. O visual é lindo, os personagens são legais, mas o roteiro não teve seu melhor dia aqui. Claro que, sendo o piloto, a gente dá um desconto para os exageros. A questão é se a série vai corrigir essas coisas nos próximos episódios e deixar de ser mais do mesmo.

Afinal, só uma fotografia de tirar o fôlego e um protagonista bonitão não são capazes de garantir que a gente volte semana depois de semana, não é verdade?

rosewood

Escrito por Simone Fernandes

Formada em contabilidade, sempre teve paixão pela palavra escrita, como leitora e escritora. Acabou virando blogueira.

Escreve sobre suas paixões, ainda que algumas venham e vão ao sabor do tempo. As que sempre ficam: cinema, literatura, séries e animais.

4 Comentários


  1. Para mim foi mais próximo de Body Proof in Miami, um Dana Dellany de calças pois a médica também sofria de uma doença.

    Para ser sincera eu gostei, não consegui resistir ao sorriso encantador de Rose !!!

    E é uma pena que o Antony Michael Hall tenha só participado deste piloto, mas o Domenick Lombardozzi será um reforço muito bom.

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    1. Nossa, verdade, muito Dana Dellany o jeito dele!!! Eu gostei, Rosie é lindooooooooo, mas eu ainda espero um acerto de tom, um pouco menos de exagero, sabe?

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  2. Costumo não gostar desses personagens sabichões, mas sabe que desse eu gostei. Acho que tá meio over, mas também é o piloto, nem todo piloto é Lost, então, ele deve acertar o tom. Mas achei a série leve, tipo a da Laura, e da que essa acabou, o novo doutor pode ser um bom substituto.

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