The Good Wife: Targets e Hearing (7×15 e 7×16)

Targets é o episódio de The Good Wife que confirma o que eu já disse: Alicia não deveria ter voltado para a Lockhart, a firma em que ninguém confia em ninguém. E com motivos. Chega a ser irônico que Diane, Lee e Cary vira e mexe veem motivos para não confiar em Alicia e no final das contas ela é a única que não sacaneou nenhum deles e a quem eles recorrem quando querem algo.

Desta vez a coisa começou com o que poderia ser só paranoia de Lee após uma sessão de fotos da firma para uma revista, motivo pelo qual ele contrata Jason para investigar Diane, e se revelou a intenção de Diane de passar Cary para trás. Não sei vocês, mas isso me doeu muito. Se eu fosse Alicia eu corria, contava tudo a ele e, ainda que figurinha repetida, abria uma firma com ele e a Lucca.

Até porque eu não vejo a lealdade de Diane para com Alicia, não aquela que ela tinha com o Will e que ela usou para tentar convencer a sócia a entrar no seu plano.

Só que este foi só um pedacinho da dupla de episódios de sexta passada que foi cheia de acontecimentos.

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Como o fato de sermos apresentados ao excêntrico e adorável ex-marido de Elsbeth. Eu fiquei imaginando os roteiristas criando o personagem que ficaria a altura de nossa advogada favorita e, gente, eles acertaram no ponto. Michael acaba fazendo uma improvável dupla perfeita com Eli – que a esta altura do campeonato nos dá uma lição de aceitar o que for necessário para que as coisas aconteçam como precisam acontecer.

Peter tem de contratar Michael por conta do tal processo que nem existe ainda, mas promete fazer um belo estrago em sua carreira, quando Elsbeth diz não poder defende-lo por conta de conflito de interesses.

Bom, eu disse dupla, mas na verdade foi trio, afinal não podemos esquecer Tom, nosso chihuahua de suporte emocional.

Alicia em verdade ficou até meio apagada, envolvida no tal caso super secreto da segurança nacional por conta de um terrorista americano, não fosse o fato de que ela e Jason estão mais quentes que nunca. Estou animadíssima com as possibilidade, até porque concordo com Jason: Peter pode até dizer que tudo bem ela dormir com outras pessoas, mas não acho que ele vá aceitar bem saber que ela está apaixonada de verdade por alguém… Porque só muita paixão para transar no escritório com aquele vidro todo, ainda que fosse tarde da noite.

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Ou apresentá-lo para a família… Tudo bem, eu sei que Alícia não tinha a miníma intenção de sair apresentando Jason para sua mãe e seu irmão, mas a coisa acabou funcionando tão bem que só posso agradecer por ter acontecido – ainda que a motivação tenha sido tola como o fato de Veronica ter sido enganada por um namorado.

Jason e Veronica e Michael e Eli acabaram sendo os destaques do episódio, os dois primeiros porque são personagens deliciosos, adoro a forma como eles não complicam a vida, perfeitos exemplos de “viva e deixe viver”.

Já Michael e Eli e sua missão de descobrir afinal o que eles tem contra Peter rendeu também ótimos momentos, Eli e o banheiro especial sendo os melhores deles, principalmente quando a edição coloca o pessoal da manutenção no meio do tribunal.

P.S. Alguém ressuscita a peruca com franja da Alicia? Eu não aguento mais esse cabelinho horrível que escolheram para esse ano!

P.S. do P.S. Jason e o robe cor de rosa: sem preço.

 

 

Escrito por Simone Fernandes

Formada em contabilidade, sempre teve paixão pela palavra escrita, como leitora e escritora. Acabou virando blogueira.

Escreve sobre suas paixões, ainda que algumas venham e vão ao sabor do tempo. As que sempre ficam: cinema, literatura, séries e animais.

1 comentário


  1. episódios ótimos !

    agora nos deram fortes razões para ter spinoff, Elsbeth + Marido + cãozinho nos dão ótimos motivos para ter uma série

    e gente a Alicia é ateia … os roteiristas esqueceram isso ? na hora que o povo se lembra que é domingo e deveriam estar na igreja.

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