Sou inocente, não é mesmo? Fiquei esperando que, após um caso em que Beckett vê o que as mentiras podem causar em uma relação e da sogra lhe lembrar de que Castle é o cara com quem ela pode contar, uma luz caísse e a capitã contasse ao marido porque se afastou dele e percebesse que, na verdade, não o está protegendo nem um pouco.
Primeiro porque quando ela começar a mexer no vespeiro eu duvido que o fato dos dois não estarem vivendo juntos seja levado em consideração pelos bandidos e evite que eles acabem machucando o escritor, segundo porque ele não vai largar o osso tão cedo e é capaz de ficar ainda mais em perigo não sabendo da verdade.
Ou largará… Bah, a gente sabe que não vai, mas o final do episódio deu essa forçadinha para acreditarmos que Castle talvez possa desistir, depois dele dizer que nada é pior que a mentira no casamento e deixar Beckett com seu telefone sem falar nada além disso. Sim, ela contando sobre não ter gostado de um dos livros favoritos dele foi para aliviar o clima, mas Castle estava transparente ali sobre o que está sentindo e ninguém carrega um sentimento ruim como este por muito tempo sem que a relação mude.
De resto o episódio não teve um dos casos mais interessantes, mas soube jogar com o trio Ryan, Esposito e Castle, além de continuar usando bem o novo patamar da relação de Castle com sua filha. Ah, ver um padre que se pensava cego correndo também não foi nada ruim, na verdade foi impossível não rir de Castle e Alexis certos de que ele ia acabar batendo em alguém e o padre então jogando a bengala longe e revelando seu segredo.
P.S. Esposito e Ryan: uma vez católico, sempre católico. Ainda mais tendo sido coroinha…
P.S. do P.S. Esposito e Ryan 2: ainda bem que resolveram a briga, chega de separações por aqui.
P.S. do P.S. do P.S. Beckett deitada no sofá da sua nova sala no meio do dia. Para quem falou que só estava há quinze minutos no emprego, a moça está bem abusadinha.