Chicago Med: Timing (1×18)

Chicago Med chega ao final de sua primeira temporada ainda precisando ajustar bastante coisa para se tornar uma queridinha dos fãs de Dick Wolf, mas Timing cumpriu a função de fechar tramas e, sem um grande gancho, anunciar alguns novos caminhos.

Sarah Reese encerra a temporada sendo a personagem que mais cresceu e surpreendeu. Neste episódio os roteiristas entregaram a ela o caso perfeito para que ela percebesse que, além de querer lidar com pessoas, ela leva jeito para lidar com pessoas, algo fundamental em um médico.

E, como bem disse o doutor Charles, teve a coragem de rejeitar a patologia ainda que a princípio tenha ficado sem emprego. Eu e você sabemos que ela não ficará, na verdade seria uma tremenda bobeira de Goodwin deixar essa garota fora do pronto socorro do Chicago Med.

Até porque Goodwin aceitou Halstead na equipe como chefe dos atendentes. Eu não consigo achar que essa foi uma ideia inteligente, mas vocês sabem que eu tenho sérios problemas como o ruivo e não acho mesmo que ele seja a melhor escolha como líder de qualquer coisa, quanto mais de uma equipe de médicos. Do outro lado: a gente sabia que não deixariam o irmão do Jay partir assim tão cedo e tão fácil.

Duro é pensar que já preparam drama para o futuro com a chegada do tal ex-bombeiro bonitão para quem Natalie abriu o maior sorriso. Sim, temos drama romântico garantido.

Chicago Med Timing 1x18

A temporada não se encerra de forma feliz para a Goodwin: o fim de um casamento de décadas é sempre triste, ainda mais quando acontece de forma inesperada – com certeza foi inesperado para ela. Confesso que não entendi muito esta jogada do roteiro, não via necessidade de fazerem tal escolha, mas quem sabe eu entenda melhor o por quê disso na próxima temporada.

April foi outra que não teve um final muito feliz ao ter um diagnóstico de tuberculose.

E se Choi terá que lidar com um namoro a distância, pelo menos terá alguma companhia: ao que parece o periquito que ele resgatou já se apegou a ele e como forma de agradecimento até topou uma voadinhas pelo apartamento.

Finalmente temos Connor, o personagem com maior potencial, mas que foi trabalhado da forma mais confusa possível ao longo da temporada: de potencial líder do pronto socorro a talento natural para a cardiologia esquecido por episódios seguidos, ele viu Dewey morrer e num ímpeto de lhe dar alguma alegria lhe disse que vai fazer a residência em cirurgia torácica. Impossível não pensar no fato de que o guiou esta escolha foi a escolha da figura de Dewey como um pai melhor do que aquele que ele realmente teve.

Torço imensamente para que na próxima temporada façam mais do que dar algum problema para ele lidar (seu pai, sua irmã, a perda de um paciente) para esquecê-lo no episódio seguinte (não sabemos qual foi o problema com a mãe, ele e sua irmã não parecem conectados, ele perdeu um paciente, furou com Halstead e o assunto simplesmente morreu) como foi feito nesta.

Então é claro que gostei muito dele ter tirado uns dias para levar as cinzas de Dewey ao Hawaii – Dewey foi um melhor personagem no leito de morte do que em todos os episódios anteriores.

Escrito por Simone Fernandes

Formada em contabilidade, sempre teve paixão pela palavra escrita, como leitora e escritora. Acabou virando blogueira.

Escreve sobre suas paixões, ainda que algumas venham e vão ao sabor do tempo. As que sempre ficam: cinema, literatura, séries e animais.

Deixe uma resposta