Claro que um episódio que começa com a equipe indo cedo para casa depois de concluir que o “cara mau” tinha morrido e o “cara bom” não tinha feito nada de errado não terminaria sendo exatamente o que eles planejavam, não é mesmo? A gente só não imaginava como seria divertido.
E diferente: ao invés de todos no escritório compartilhando resultados de suas investigações, cada um em sua casa, ou na lanchonete, descobrindo um pedaço da história que não era exatamente como tinha sido descrita pelas “duas vítimas”; ao invés de imagens modernas mostradas no telão, desenhos de palitos com direito a peitos enormes por parte do Dinozzo; ao invés de terroristas ou ladrões de armas, uma moça buscando vingança do homem que a violentou.
Não, não acho que After Hours permanecerá como um dos episódios inesquecíveis de NCIS, mas sem sombra de dúvida ele foi divertido, saiu da mesmice: Tony e sua foto dupla-face (de um lado com um cãozinho, do outro com um gatinho) e seu talento para música (Michael canta mesmo, até lançou um cd, vocês sabiam?), McGee e seu jantar de download com Delilah e Gibbs tendo que abandonar seu pedido na lanchonete antes mesmo de recebê-lo.
E como foi montado de forma inteligente! O que dizer de todos se encontrando na cena do crime sem terem combinado nada?
De novo: depois de 13 anos a equipe vira família e isso não significa só mais sentimentalismo, mas muito mais sinergia.
After Hours veio apenas nos mostrar isso de forma bastante clara.
P.S. Gente, como não gostar da Bishop depois daquele pedido pra um batalhão. O metabolismo dessa moça é de admirar.