Supernatural: Out of the Darkness, Into the Fire (11×01)

O que dizer dessa temporada que apenas começa, mas da qual eu já gosto tanto? Sim, eu sei, a trama da marca também começou nos parecendo muito interessante e acabou nos entregando uma décima temporada apenas razoável, mas não há dúvida de que eles conseguiram de novo me convencer a esperar mais.

Eu até posso ser tola, mas com certeza sou uma tola que se diverte muito.

Como a Morte contou aos irmãos, a marca de Caim deixou o corpo de Dean, só que acabou libertando algo muito pior: a Escuridão. Depois da cena que marcou o final da temporada, com aquela fumaça escura tomando tudo, foi preciso caprichar no suspense para superar o que vimos e foi nisso que acertaram.

Era fácil imaginar que Dean e a Escuridão estariam ligados de alguma forma, afinal foi graças a ele que ela voltou, mas colocar nela a marca e, mais que isso, deixar no ar que o que a Morte disse pode não ser toda a verdade foram boas sacadas.

Eu devo confessar que a primeira aparição da moça me conquistou e ela tem tudo para não me irritar como a Rowena fez – e olha que eu coloquei a maior fé na bruxa ruiva irlandesa. Gostei muito das cenas dela com o Dean.

Outro acerto da estreia foi colocar nas vozes de Sam e Dean o questionamento do que eles andaram fazendo nos últimos anos: interessados no bem maior, a cada ano se preocuparam cada vez menos com os danos colaterais e, bem, já que até a Morte eles acertaram, acho que é um bom momento para respirar fundo e tentar fazer diferente.

Claro que com Sam tendo sido contaminado o Dean tem a motivação que precisava para encontrar a cura para os “zumbis” que surgiram junto com a fumaça. Gente, eu não suporto zumbis!

Outro momento ótimo do episódio: Crowley. Primeiro sua reencarnação na dona de casa que ia tentar um swing com os vizinhos – ele só pediu por ajuda depois da orgia – e depois ele em plena forma, recuperado no rosto que tanto conhecemos. O fato dos seus soldados terem citado Lúcifer foi bônus: será que vamos ver nosso anjo caído de volta a terra?

Aqui entre nós, com o tanto de coisa que já aconteceu, não tem porque não tentar.

Castiel também apareceu, muito muito muito acabado. Ainda afetado pelo que Rowena fez com ele, recorre aos irmãos anjos em busca de ajuda e acaba o episódio pendurado pelos braços em grossas correntes. Uma coisa que a gente já aprendeu e ele não: anjos não são confiáveis.

E se você achou pouco: o que foi a descoberta da marca de Caim na pequena bebê salva por eles naquele hospital, heim?

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Escrito por Simone Fernandes

Formada em contabilidade, sempre teve paixão pela palavra escrita, como leitora e escritora. Acabou virando blogueira.

Escreve sobre suas paixões, ainda que algumas venham e vão ao sabor do tempo. As que sempre ficam: cinema, literatura, séries e animais.

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